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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pedro Alonso López

Pedro Alonso López nasceu em Santa Isabel, departamento colombiano de Tolima, no dia 08 de outubro de 1948. É um assassino em série confesso, acusado de ter matado e estuprado mais de 300 pessoas em três países (Peru, Colômbia e Equador). Pedro ficou conhecido como “Monstro dos Andes” em 1980, quando ele levou a polícia aos túmulos de 53 das suas vítimas, no Equador.

Seu pai, Megdardo Reyes, era um membro do Partido Conservador da Colômbia. Morreu por causa de uma bala que atravessou seu corpo em meio a uma guerra civil da época, apenas seis meses antes do nascimento de Pedro. Então Pedro nasce sem conhecer seu pai e como sendo o sétimo de 13 filhos, no meio de uma casa marcada pela pobreza.

Ele tinha oito anos quando saiu de casa. Ele diz que sua mãe, ao encontrá-lo acariciando os seios da irmã mais nova, com tentativa de fazer sexo com ela, o colocou para fora de casa. Quando Pedro voltou para casa no dia seguinte sua mãe levou-o embora de ônibus, e o deixou a 200 km de casa. Pedro disse que sua mãe era uma mulher dominadora, abusiva e tirânica.

Um dia, quando Pedro estava na rua, um homem bondoso e velho se aproximou dele para oferecer comida e um lugar para viver. Diante de tal generosidade e compaixão aparente, o menino ingênuo concordou e foi com o estranho. Então, em vez de alimentá-lo, o homem o levou para um prédio abandonado e sodomizou-lhe não uma, mas muitas vezes.

Anos mais tarde Pedro disse que ele havia se tornado o que era pelo impacto que causou-lhe ao ver sua mãe se prostituindo e, mais ainda, pela violação de que foi vítima aos seus oito anos: “Eu perdi minha inocência na idade de oito anos, então eu decido fazer o mesmo com tantas meninas como eu poderia”.

Como muitas crianças, Pedro foi exposto a muitos abusos por parte de adultos estranhos. Ele era um menino de rua, como as mães dizem para os filhos na Colômbia, e como tal tinha de ser associado com os outros meninos de rua se ele quisesse sobreviver. Mas esta associação tinha seus terríveis males: estava entre seu grupo quando aprendeu a fumar crack e onde, por vezes, tinha de participar das brigas horríveis com facas quando havia disputas sobre bancos ou outros locais para dormir, como becos e prédios abandonados. Estes e outros problemas, como ter que revirar o lixo em busca de comida, duraram até Pedro completar nove anos.

Depois de caminhar como um vagabundo pelas ruas de Bogotá, Pedro foi resgatado por um casal de idosos americanos. Naturalmente Pedro aceitou na visão de que, agora, era um homem com sua esposa ambos de idade avançada, que não pareciam perigosos. Por cerca de três anos tudo ocorreu bem: tinha comida, educação e bom tratamento pelo casal. Assim foi até os 12 anos. Pedro invadiu uma escola e roubou todo o dinheiro que havia no escritório, e nunca mais voltou.

Seis foram os anos que se passaram desde que Pedro tinha voltado as ruas, depois de sair da casa do casal americano. Por um tempo procurou por trabalho, mas nunca conseguiu nada por não ter nenhuma experiência de trabalho e pouca formação educacional. Então começou a viver de furtos, sofrendo frequentes prisões, mas nunca sem antes receber uma surra...

Quando se tornou um adolescente mais velho (quase um adulto), Pedro conseguiu tornar-se um ladrão de carros, tão hábil que até chegou a ser admirado pelos novatos na área, bem pago em grande demanda por aqueles que controlavam os negócios.

Apesar de sua ter toda sua habilidade, esta não foi suficiente para evitar sua prisão em 1969, quando ele tinha 21 anos, e acabou sendo condenado à sete anos de prisão.

Não passara-se nem dois dias quando o fantasma do passado voltou a lhe assombrar: dois detentos velhos, sem nenhuma razão aparente, agarram-no e estupraram-no porém, desta vez, Pedro não tinha nem 08 e nem 12 anos de idade, e ele sabia que poderia se vingar. Ele buscou por uma faca na prisão e cortou a garganta de seus estupradores. A punição para a vingança foi de dois anos adicionais a sentença de prisão, desde que o ato fosse considerado um assassinato em legítima defesa.

Ao ser solto, começou matando meninas. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninas no Peru. Mudou-se para a Colômbia e Equador, onde matava em média de três vezes por semana. Ele gostava mais de matar meninas equatorianas, pois segundo ele, eram mais gentis e confiáveis, mais inocentes. A polícia atribuiu o grande número de desaparecimentos de meninas às atividades de escravização e prostituição na área.

Em 1980, uma enchente repentina revelou a primeira de suas vítimas. Quando foi preso, contou aos investigadores as assustadoras histórias de sua trilha de morte. No início, as autoridades estavam cépticas sobre o relatado, mas todas as dúvidas desapareceram quando ele mostrou o local onde estavam enterradas mais de 50 corpos. Acredita-se que 300 assassinatos ainda seja uma baixa estimativa para este serial killer.

Após ter cumprido os 20 anos de pena máxima no Equador, foi libertado em 1998 e nunca mais foi visto.

Créditos ao Wikipédia e ao Memórias Assombradas.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Westley Allan Dodd

Westley Allan Dodd nasceu em Richland (Washington) no dia 03 de julho de 1961. Foi um serial killer e molestador de crianças condenado à pena de morte. Sua execução em 05 de janeiro de 1993 foi o primeiro enforcamento legal nos Estados Unidos desde 1965. Westley tem sido chamado de ‘um dos assassinos mais perversos da história’.

Westley, ao contrário da maioria dos serias killers, nunca foi abusado ou neglicenciado. Westley afirmou que viveu em uma família rica e feliz, porém que nunca ouviu um ‘eu te amo’ de ninguém de sua família e também não se lembra de tê-lo dito.

Westley começou a abusar sexualmente das crianças ainda na adolescência, suas primeiras vítimas foram seus primos. Todas as suas vítimas (mais de 50 no total) eram do sexo masculino, com idade inferior a 12 anos; a mais jovem possuía 02 anos. Suas fantasias sexuais tornaram-se cada vez mais violentas ao longo dos anos: Westley escreveu sobre o desejo de comer as genitais de suas vítimas.

Ele matou os irmãos Cole e William Neer (com idade entre 11 e 10 respectivamente), em Vancouver (Washington), no outono de 1989. Torturou, estuprou e assassinou Lee Iseli de quatro anos de idade. Em novembro de 1989 ele tentou sequestrar um menino de 6 anos do cinema Liberty, em Camas (Washington). Ele foi pego quando o padrasto do menino perseguiu-o e atacou-o.

Ele foi preso pela polícia de Camas e entrevistado por detetives da força-tarefa. Os Detetives de Portland Police Bureau, CW Jensen e Clark County e o detetive Rick Buckner obtiveram confissão de Westley e serviram o mandado de busca em sua casa. A polícia encontrou um rack de tortura caseira em sua casa, ainda não utilizado.

Westley foi sentenciado à morte em 1990 por molestar e depois esfaquear até a morte Neer Cole e seu irmão William, e pelo estupro e assassinato de Lee Iseli.

Ele se recusou a apelar o seu caso ou a pena capital, afirmando: “Eu devo ser executado antes que eu tenha uma oportunidade de escapar ou matar alguém dentro da prisão. Se eu fugir, eu prometo que vou matar os guardas da prisão se eu tiver quem e estuprar vou aproveitar cada minuto”. Enquanto no tribunal, ele disse que, se ele escapasse da prisão, ele iria imediatamente voltar para “matar e estuprar crianças”.

Sua execução foi testemunhada por 12 membros da mídia local e regional, os funcionários da prisão, e representantes das famílias das três vítimas. Ele comeu salmão e batatas em sua última refeição. Suas últimas palavras, pronunciadas a partir do segundo andar da forca interior, foram registrados pela mídia como testemunhas:

“Certa vez me perguntaram, não me lembro quem, se havia alguma maneira de parar criminosos sexuais. Eu disse que não. Eu estava errado. Eu estava errado quando eu disse que não havia esperança, não havia paz. Há esperança. Há paz. Encontrei no Senhor, Jesus Cristo. Olhai para o Senhor, e você vai encontrar a paz.”

Dodd foi declarado morto pelo médico da prisão e seu corpo transportado para Seattle para autópsia. O Dr. Donald Reay, descobriu que Dodd tinha morrido rapidamente e provavelmente com pouca dor. Ele foi cremado após a autópsia, e suas cinzas entregues a sua família.

Créditos ao Wikipédia EN.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Marcelo Costa de Andrade

Marcelo Costa de Andrade nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 02 de janeiro de 1967. Marcelo é um serial killer acusado de ter matado cerca de catorze meninos nas redondezas de Itaboraí, no ano de 1991.

Marcelo viveu parte de sua infância na favela da Rocinha. O lar era desestruturado, e sua mãe, uma empregada doméstica, apanhava constantemente do marido. Foi mandado por um período para a casa dos avós, no Ceará, local onde disse que apanhava muito. Tempos depois Marcelo foi mandado de novo para o Rio de Janeiro, onde constantemente era vítima de maus-tratos pelos novos companheiros dos pais, que havia se separado. Marcelo, nesse período, foi abusado sexualmente por um homem mais velho.

Marcelo foi então internado em um colégio interno para meninos, mas não tinha bom desempenho nas aulas. Lá era hostilizado pelos colegas e chamado de retardado. Aos catorze anos foi mandado embora do internato, pois a instituição só acolhia jovens entre 06 e 14 anos.

Depois que saiu do internato Marcelo começou a se prostituir. Segundo ele, sempre era passivo durante seus programas, mas certa vez um homem mais velho o teria obrigado a ser ativo, o que o perturbou muito. Nessa época ele tentou cometer suicídio. Tempos depois ele foi enviado para a FEBEM, mas meses depois fugiu e voltou a se prostituir, sendo que aos dezesseis anos foi morar com outro homossexual, Antônio Batista Freire, que começou a sustentá-lo e o apresentou à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo com o sustento do companheiro, Marcelo continuava a se prostituir, até que se separou do porteiro e voltou para a casa da família.

A partir daí, largou a prostituição e começou a trabalhar formalmente, ajudando a família nas contas e nos afazeres domésticos.

Marcelo frequentava os cultos há cerca de dez anos na época, além de assistir às celebrações pela TV diariamente. Segundo ele, foi num desses cultos que ouviu que quando as crianças morrem elas vão para o Céu. Segundo a lógica do assassino, ele não matava adultos, pois poderia os estar mandando para o inferno.

Quando não estava lendo as pregações do bispo Edir Macedo, estava lendo revistas pornográficas. Gostava de ouvir músicas da Xuxa e de outros ídolos infantis da época. A mãe de Marcelo conta que ele tinha o estranho hábito de ficar ouvindo uma fita gravada de quando o irmão mais novo estava chorando.

No dia 16 de dezembro de 1991, Altair Medeiros de Abreu, de 10 anos, teria saído com seu irmão, Ivan Medeiros de Abreu, até a casa de um vizinho, que lhe havia prometido oferecer um almoço. Na época o pré-adolescente morava numa zona de pobreza do bairro do bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói. Os dois eram filhos de Zélia de Abreu, empregada doméstica que possuía mais cinco filhos.

Quando os dois garotos passavam pela estação central de Niterói, os dois foram abordados por Marcelo, que, segundo Altair, teria lhe oferecido cerca de quatro mil cruzeiros para que os dois o ajudassem a realizar um ritual religioso católico. Os três pegaram um ônibus e foram parar numa praia deserta, nos arredores do Viaduto do Barreto. Nesse momento, Marcelo tentou beijar o garoto mais velho, que fugiu assustado, mas sendo capturado em seguida e derrubado no chão; atordoado, ele viu seu irmão Ivan ser abusado sexualmente por Marcelo, que após o ato, o enforcou, avisando Altair que seu irmão estava dormindo.

Assustado, Altair passou a fazer tudo o que Marcelo queria, sendo depois levado pelo assassino até um posto de gasolina onde se limpou sobre os olhos atentos de Marcelo. Os dois dormiram em um matagal, e na manhã seguinte partiram para o Rio de Janeiro. Segundo consta, durante o trajeto, Marcelo teria se oferecido para morar com Altair, que teria concordado imediatamente. Nos depoimentos após o crime, Marcelo disse que teve piedade do garoto, pois ele teria sido bonzinho e prometido ficar com ele. Na época, Marcelo trabalhava como distribuidor de panfletos, e teria que aparecer no trabalho para buscar seus papéis. Assim que se distraiu, Altair aproveitou e fugiu do assassino.

Quando chegou em casa, por carona, Altair não revelou que seu irmão havia sido morto, só revelando o crime para uma das irmãs mais velhas dias depois. Marcelo não teria tentado procurar Altair nem tentado esconder o corpo, voltado no local do crime tempos depois para modificar a posição do corpo, corpo esse que foi encontrado por policiais horas depois. Segundo consta, as mãos do garoto estavam dentro dos shorts, o que afastou a tese inicial de afogamento, sendo constatado o abuso sexual no IML.

Quando o corpo foi identificado pela mãe de Ivan, Altair levou os policiais até o trabalho de Marcelo, que confessou o crime imediatamente, não demonstrando surpresa.

Na delegacia, Marcelo confirmou ser o autor de mais doze assassinatos. Ele revelou um dos seus primeiros crimes. Segundo o próprio, em junho do ano de 1991, ele havia acabado de descer de um ônibus quando viu o garoto Odair Jose Muniz dos Santos, de onze anos, pedindo esmolas na rua. Marcelo então o convenceu supostamente para ir até a casa de uma tia e pegar cerca de 3000 cruzeiros para dar ao garoto. Mas na verdade Marcelo o atraiu até um campo de futebol e tentou abusar do menino, e como não conseguiu, o enforcou.

Logo após, Marcelo foi para casa jantar e voltou mais tarde, onde decapitou o corpo do garoto. Marcelo afirmou que fez isso com o garoto para se vingar do que faziam com ele durante a época que viveu no internato. Seu primeiro crime ocorreu em abril de 1991. Ele estava voltando do trabalho quando viu um garoto vendendo doces na avenida. Inventou a mesma história do dinheiro e do ritual religioso e o levou para um matagal. Tentou fazer sexo com o garoto, mas este resistiu.

Marcelo o agrediu com pedras e depois o asfixiou e o estuprou. Segundo ele, foi a partir daí que não conseguiu mais parar de cometer crimes. No seu segundo crime, matou Anderson Gomes Goulart, 11 anos, estraçalhou sua cabeça, bebeu o seu sangue enquanto o estuprava e depois quebrou seu pescoço.

Créditos ao Wikipédia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o ‘maníaco do parque’, nasceu no estado de São Paulo à uma data desconhecida. É acusado de estuprar no mínimo seis mulheres e tentar assassinato de nove mulheres. Os crimes eram cometidos no Parque do Estado (situado na região sul da capital do estado de São Paulo), da onde veio sua alcunha. Nesse local foram encontrados os corpos de sua vítima.

Francisco teve uma infância difícil, e segundo seu próprio depoimento, teria sido abusado sexualmente por uma tia materna. Após o acontecimento, Francisco teria desenvolvido uma fixação por seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.

Antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram.

Simpático e com boa lábia, era um exímio patinador e participava de campeonatos e de um grupo de patinação noturna. Algumas de suas vítimas foram abordadas ao se interessar por suas manobras.

Na época dos assassinatos, Francisco trabalhava como motoboy numa empresa próxima à delegacia que investigou os crimes. Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para Itaqui, no estado do Rio Grande do Sul, passando antes pela Argentina para não ser reconhecido pela polícia.

Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida: “infelizmente, tem de ser assim”.

No mesmo dia, seu ex-chefe percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu.

Em uma sexta-feira, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seu ex-patrão, que comunicou a polícia que assim descobriram sua identidade.

Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado de Itaqui para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio de um matagal com um homem que tinham acabado de conhecer.

A história ganhou dimensão nacional quando a jornalista Angélica Santa Cruz, então repórter da revista VEJA e hoje diretora de redação da Gloss, conseguiu acompanhar o depoimento reservado do criminoso. Na matéria de capa da Veja daquela semana estava uma foto do maníaco com a frase “Fui eu”.

Francisco, no interrogatório, relatou que era muito simples atraí-las. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

Preso provisoriamente no presídio de Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que Francisco, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.

Dentre suas vítimas estão Elisângela Francisco da Silva, Raquel Mota Rodrigues, Selma Ferreira Queiroz e Patrícia Gonçalves Marinho:


  • Elisângela Francisco da Silva tinha 21 anos e era paranaense, filha de uma família pobre de Londrina, vivia em São Paulo, com a tia Solange Barbosa, desde 1996.

    Por causa das dificuldades financeiras, abandonou a escola na sétima série. Depois de ser deixada por uma amiga no Shopping Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo, nunca mais foi vista. Seu corpo, nu, foi encontrado em 28 de julho, no Parque do Estado. O corpo já decomposto exigiu um duro trabalho de identificação. O reconhecimento só aconteceu três dias depois. “Eu tinha esperança de que não fosse ela”
    , diz a tia. No dia de seu desaparecimento, Elisângela saiu de casa dizendo que voltaria dali a duas horas.
  • A grande ambição de Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos, era ganhar dinheiro para ajudar a família, que vivia em Gravataí, no Rio Grande do Sul.
    Nos finais de semana, Raquel costumava frequentar bares com três amigas. Nunca chegou em casa depois da meia-noite. Por volta das 8 horas da noite de 9 de janeiro, ela saiu da loja de móveis onde trabalhava como vendedora, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Ao desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, já quase em casa, telefonou para a prima avisando que conhecera um rapaz e que aceitara posar de modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. “Disse que era melhor ela não ir”, lembra Lígia. Era muito arriscado sair com um desconhecido. “É, eu não vou”, respondeu a garota. Raquel nunca mais apareceu. Seu corpo foi encontrado no matagal do Parque do Estado no dia 16 de janeiro.
  • Selma Ferreira Queiroz era menor de idade e a mais nova de três irmãs, pretendia fazer faculdade de ciências contábeis ou computação. Os planos de Selma, contudo, foram interrompidos na tarde de 3 de julho.

    Entre sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e o centro da capital paulista, onde trataria das formalidades referentes à sua demissão como balconista de uma rede de drogaria, ela desapareceu. Era uma sexta-feira.

    No dia seguinte, um homem telefonou para Sara, irmã de Selma. Informou que a moça havia sido sequestrada e pediu um resgate de 1.000 reais dizendo que voltaria a ligar no final da tarde. Não ligou. Nesse mesmo dia, o corpo de Selma foi encontrado no Parque do Estado. Estava nua, com sinais de estupro e espancamento. Nos ombros, seios e interior das pernas, havia marcas de mordidas. Selma morreu estrangulada e o último sinal de vida da garota foi para o namorado. Ela avisou que não chegaria a tempo para assistir ao jogo do Brasil contra a Dinamarca com ele, mas que estava a caminho de sua residência.
  • Aos 24 anos, Patrícia Gonçalves Marinho nunca revelara à família o sonho de ser modelo. No dia 17 de abril, ela saiu da casa da avó Josefa, com quem morava e desapareceu. Seu corpo só foi descoberto em 28 de julho. Estava jogado numa área deserta do Parque do Estado. A identificação de Patrícia só foi possível porque ao lado do corpo foram encontradas roupas e bijuterias da moça. Foi estuprada e morreu por estrangulamento.
Créditos para a Wikipédia, ao Pas de Masque e ao Memórias Assombradas

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Luis Garavito

Luis Alfredo Garavito Cubillos é um estuprador e um assassino em série colombiano.

La Bestia” ou “Tribilín” (que significa da tradução para espanhol do personagem de desenho animado Pateta), como é conhecido, foi descrito pela imprensa local como sendo o maior serial killer do planeta em virtude de seu número de vítimas.

Garavito nasceu em Génova (Quindío), no dia 25 de janeiro de 1957. Ele é o mais velho de sete irmãos e aparentemente sofreu abusos de violência física e psicológica por parte de seu pai. Em seu testemunho, Garavito se descreveu como vítima de abuso sexual quando era mais jovem.

Saiu de casa com cinco anos de escolaridade e dezesseis anos de idade, e foi trabalhar pela primeira vez como vendedor ambulante que vendia imagens religiosas e cartões de oração.

Quando adulto, Garavito começou a derivar de um emprego a outro, bebendo muito e se comportando de forma agressiva; até que, cansado da cidade onde nasceu, resolveu mudar-se para uma cidade vizinha. 

Garavito tentou suicídio ao menos uma vez e estava sob tratamento psiquiátrico durante cinco anos, de acordo com os relatórios da polícia.

Garavito confessou ter matado pelo menos 140 meninos entre as idades de 8 e 16 anos ao longo de um período de cinco anos — que terminou quando ele foi preso em 22 de abril de 1999  em uma acusação de estupro independentes de um menino de 12 anos de idade. O número de suas vítimas é baseado na localização de ossadas que foram listadas num mapa desenhado por ele mesmo, e este número pode superar 300 vítimas.

A polícia e os promotores dizem que Garavito admitiu matar crianças em 54 cidades em toda a Colômbia, assim como no Equador. A maior concentração de mortes parece ter ocorrido em sua região natal, e em torno de Pereira, uma área de cultivo de café na parte centro-oeste do país.

Quando foi capturado, Garavito foi condenado ao máximo de pena possível na Colômbia, que foi de 30 anos. Entretanto, como confessou seus crimes e ajudou as autoridades policiais locais a localizar os corpos de suas vítimas, a lei colombiana permitiu que recebesse alguns benefícios legais, incluindo a redução de sua pena a 22 anos e possibilitando sua saída ainda mais cedo caso fosse considerado um preso cooperativo e de bom comportamento.

Suas vítimas eram crianças pobres, camponeses ou crianças de rua, suas idades variavam de 8 a 16 anos. Garavito se aproximava delas nas ruas oferecendo presentes e pequenas quantias de dinheiro. Depois de ganhar sua confiança, ele levava sua vítima para passear, assim quando a vítima se cansava ele poderia se aproveitar dela. Ele as estuprava, cortava suas gargantas e, geralmente, as desmembrava. A maioria dos corpos das vítimas apresentava sinais de tortura. Ele confessou o assassinato de 140 crianças. Entretanto, ele ainda é investigado pelo homicídio de 172 crianças em mais de 59 cidades colombianas.


Faces de Garavito
Devido à redução da pena de Garavito, muitos cidadãos colombianos começaram a criticar a possibilidade de sua saída da prisão e alguns alegavam que ele merecia prisão perpétua ou a pena de morte, porém nenhuma dessas alternativas era possível na Colômbia. 

Em 2006, um canal de televisão local conseguiu uma entrevista com Garavito, que foi ao ar em 11 de Junho de 2006. Nesta entrevista, Perry explica que durante a entrevista o assassino tentou minimizar seus crimes e demonstrou vontade de seguir a carreira política com vista a combater a exploração sexual infantil. Perry também descreveu as condições em que se encontrava Garavito, que devido a seu bom comportamento ele poderia ser solto em até 3 anos.



Depois que esta entrevista foi ao ar, as críticas a Garavito aumentaram na mídia e círculos políticos. Uma revisão criminal nos casos de Garavito por uma jurisdição diferente da que o condenou poderia prolongar o cumprimento de sua pena, devido à existência de crimes que ele não admitiu e, logo, não fora condenado.

Os pesquisadores observaram que:

a) a mãe de uma vítima comentou que seu filho voltou para casa no dia em que desapareceu e disse-lhe que ele iria ajudar um homem com um transporte de gado;

b) era estranho que todas as crianças desapareceram por volta das 10:00 AM em dias diferentes.

A explicação encontrada muito mais tarde é que Garavito geralmente oferecia suco e bolos em uma loja local para suas vítimas, verificado o seu caráter, a estrutura da pele, entre outras coisas, e, em seguida, pedia-lhes ou para andar com ele ou para ajudá-lo a carregar alguma coisa.

Ele também prometia drogas para crianças viciadas, e pagava apostas para crianças interessadas em jogos. Inicialmente Garavito tinha oferecido apenas dinheiro, mas uma vez que a maioria das crianças consideraram esta oferta suspeita, ele mudava para uma mistura de promessas e levemente levantou a quantia do dinheiro.

Em todos os casos, ele tentou atrair as crianças para longe para que elas não voltassem para casa com antecedência.

Impressões pessoais para os pesquisadores

Garavito é mantido separado dos outros presos porque teme-se que ele seja morto imediatamente. Ele tem medo de ser envenenado, e só ingere bebidas dadas a ele por algumas pessoas. Seus guardas são em muito bons termos com ele o que é refletido pelo fato de que o próprio Garavito é descontraído e não de todo tímido na direção deles.

Do ponto de vista da criminalística, é notável que Garavito parecia ser muito cuidadoso ao tomar quaisquer troféus das vítimas com exceção das fotografias recortadas de seus cartões de identificação. Ao mesmo tempo, ele gostava de ser fotografado. Várias fotos mostram-no como um vendedor de rua, dentro do apartamento onde morava, etc.

Parece que, devido à sua personalidade, ele ainda não pode controlar a situação, porque ele não entende as intenções dos outros. Suas confissões em curso pode parecer-lhe uma maneira de sair da prisão mais cedo, mas, obviamente, a polícia tem seus próprios planos para prevenir isso.

Garavito também nos disse que ele queria entender o motivo de suas ações. Desde que ele não discute assuntos pessoais em profundidade, que lhe ofereceu a comentar sobre os crimes de um assassino em série diferente, seja Jürgen Bartsch ou Pai Denke. Ele estava muito interessado em ouvir sobre os casos (ele perguntou especificamente sobre o número de vítimas), mas não acompanhou essa conversa.

Geralmente, Garavito dá a impressão de uma pessoa amigável e aberta. Em nossa opinião, ele não mente constantemente para nós, mas parece estar tenso, várias vezes. Sem ser perguntado, ele nos disse que ele não iria continuar seus crimes fora da prisão e que ele tem tudo resolvido em sua mente.

Créditos para a Wikipédia e para o Murderpedia.