A lenda conta de uma Kombi que geralmente parava em locais onde houvesse grande trânsito de crianças, para distribuir doces, salgadinhos e fazer brincadeiras. Porém, o objetivo dos palhaços era atrair essas crianças e sequestrá-las, para fins que variam conforme a versão: pedir resgate, roubar órgãos para o mercado negro, dar as crianças para adoção estrangeira ou injetar drogas ilícitas que viciassem o jovem.
Alguns diziam que os palhaços eram, às vezes, acompanhados por uma bailarina que atraía as meninas, que também seriam vítimas de abusos sexuais. Também se escutava que os palhaços ou a bailarina usava um filhote de cachorro para ter a atenção de crianças que não eram muito chegadas a doces. Uma outra lenda, parecida e geralmente contada junto à dos palhaços da Kombi, eram de palhaços (ou homens vestidos normalmente) que vendiam chicletes que vinham com uma tatuagem falsa para as crianças brincarem.
A tatuagem, porém, continha uma substância que penetrava a pele das crianças, tornando-as viciadas em drogas. Essas lendas circulavam muito durante essa época. Eu mesma cheguei a ouvir conselhos da minha mãe para nunca chegar perto de uma Kombi nem comprar chicletes com tatuagens. Diversas crianças ficaram aterrorizadas com essas histórias, muitas pararam de sair às ruas e diversas outras passaram a odiar palhaços. Até hoje, não há nenhum registro real de que essa “máfia de palhaços” realmente tenha existido, ou se é mais uma lenda para tentar fazer as crianças ficarem mais controláveis, ou impedir que falem com estranhos.
Créditos ao Mr Malas.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Chico Picadinho
Chico Picadinho, alcunha de Francisco Rocha Costa é um assassino em série brasileiro que esquartejou duas mulheres nos anos de 1966 e 1976. Seu pai era um homem muito severo e, sua mãe, era uma mulher que tinha muitos amantes, estes quase sempre casados.
Francisco cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida muito boêmia, com muita bebedeira e mulheres, também usava drogas. Com o passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Seu primeiro assassinato seguido de esquartejamento foi em 1966.
Sua vítima era Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Assim ela aceitou ir ao apartamento, na época o apartamento era dele e de Caio (amigo cirurgião-médico da aeronáutica).
Francisco nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele começou a ter um jeito violento, e tentou estrangulá-la (de fato o fez), com a mão, e terminou com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor locomoção, levou-a, e deitou de barriga para cima. Usou instrumentos bem estranhos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: gilete, tesoura e faca foram os principais usados.
Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder… Vale ressaltar que Francisco esquartejou Margareth pelo fato de ter medo das ações que viriam após ter causado sua morte, concluindo assim que teria de esconder o corpo. Demorou cerca de 03 a 04 horas até desmembrar a vítima e colocar dentro de uma sacola (pois também sabia que o amigo com quem dividia seu apartamento estaria para chegar).
Quando Caio chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava no apartamento. Pediu um tempo para Caio para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado. De fato, viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao retornar, seu amigo Caio havia avisado ao delegado de homicídios, que prendeu Francisco, que não reagiu à prisão em momento algum.
Após ter sido liberado por bom comportamento, Francisco voltou a cometer um esquartejamento, porém, desta vez, destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. A vítima se chamava Suely e tinha vários codinomes. Depois de matá-la e esquartejá-la, tentando fazer com que o vaso levasse partes do corpo, ele não consegue colocar o corpo todo no vaso sanitário, e depois anda com as partes do corpo da moça.
Foi detido e condenado pela primeira vez por ter assassinado e esquartejado uma bailarina. Para se livrar do corpo, colocou os pedaços dentro de uma caixa de papelão em um apartamento alugado em São Paulo, fugindo em seguida para o Rio de Janeiro; ele de fato não fugiu para o Rio de Janeiro, mas avisou seu amigo Caio, e após isso pediu certo tempo para avisar sua família e contratar um advogado. Caio, já sabendo do crime, ficou sem saber ao certo o que devia fazer, e contatou a Delegacia de Homicídios.
Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse condenado a 30 anos de prisão.
Em 1994, Francisco passa por um novo exame de sanidade mental, e por ser considerado perigosíssimo no resultado dos exames, Francisco continua preso até hoje, apesar de já ter cumprido a pena máxima prevista pelo Código Penal Brasileiro, que corresponde a um período de trinta anos. Hoje, encontra-se no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté.
Estudante de Direito à época dos crimes, Francisco é um homem muito lucido. Até hoje passa seus dias na prisão praticando a pintura. Ao cometer seus crimes, ele agiu sob a influência do romance Crime e Castigo de Dostoiévsky, a quem chamou de Deus numa entrevista. Também é um grande fã da obra de Kafka.
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terça-feira, 2 de julho de 2013
Marcelo Costa de Andrade
Marcelo Costa de Andrade nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 02 de janeiro de 1967. Marcelo é um serial killer acusado de ter matado cerca de catorze meninos nas redondezas de Itaboraí, no ano de 1991.
Marcelo viveu parte de sua infância na favela da Rocinha. O lar era desestruturado, e sua mãe, uma empregada doméstica, apanhava constantemente do marido. Foi mandado por um período para a casa dos avós, no Ceará, local onde disse que apanhava muito. Tempos depois Marcelo foi mandado de novo para o Rio de Janeiro, onde constantemente era vítima de maus-tratos pelos novos companheiros dos pais, que havia se separado. Marcelo, nesse período, foi abusado sexualmente por um homem mais velho.
Marcelo foi então internado em um colégio interno para meninos, mas não tinha bom desempenho nas aulas. Lá era hostilizado pelos colegas e chamado de retardado. Aos catorze anos foi mandado embora do internato, pois a instituição só acolhia jovens entre 06 e 14 anos.
Depois que saiu do internato Marcelo começou a se prostituir. Segundo ele, sempre era passivo durante seus programas, mas certa vez um homem mais velho o teria obrigado a ser ativo, o que o perturbou muito. Nessa época ele tentou cometer suicídio. Tempos depois ele foi enviado para a FEBEM, mas meses depois fugiu e voltou a se prostituir, sendo que aos dezesseis anos foi morar com outro homossexual, Antônio Batista Freire, que começou a sustentá-lo e o apresentou à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo com o sustento do companheiro, Marcelo continuava a se prostituir, até que se separou do porteiro e voltou para a casa da família.
A partir daí, largou a prostituição e começou a trabalhar formalmente, ajudando a família nas contas e nos afazeres domésticos.
Marcelo frequentava os cultos há cerca de dez anos na época, além de assistir às celebrações pela TV diariamente. Segundo ele, foi num desses cultos que ouviu que quando as crianças morrem elas vão para o Céu. Segundo a lógica do assassino, ele não matava adultos, pois poderia os estar mandando para o inferno.
Quando não estava lendo as pregações do bispo Edir Macedo, estava lendo revistas pornográficas. Gostava de ouvir músicas da Xuxa e de outros ídolos infantis da época. A mãe de Marcelo conta que ele tinha o estranho hábito de ficar ouvindo uma fita gravada de quando o irmão mais novo estava chorando.
No dia 16 de dezembro de 1991, Altair Medeiros de Abreu, de 10 anos, teria saído com seu irmão, Ivan Medeiros de Abreu, até a casa de um vizinho, que lhe havia prometido oferecer um almoço. Na época o pré-adolescente morava numa zona de pobreza do bairro do bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói. Os dois eram filhos de Zélia de Abreu, empregada doméstica que possuía mais cinco filhos.
Quando os dois garotos passavam pela estação central de Niterói, os dois foram abordados por Marcelo, que, segundo Altair, teria lhe oferecido cerca de quatro mil cruzeiros para que os dois o ajudassem a realizar um ritual religioso católico. Os três pegaram um ônibus e foram parar numa praia deserta, nos arredores do Viaduto do Barreto. Nesse momento, Marcelo tentou beijar o garoto mais velho, que fugiu assustado, mas sendo capturado em seguida e derrubado no chão; atordoado, ele viu seu irmão Ivan ser abusado sexualmente por Marcelo, que após o ato, o enforcou, avisando Altair que seu irmão estava dormindo.
Assustado, Altair passou a fazer tudo o que Marcelo queria, sendo depois levado pelo assassino até um posto de gasolina onde se limpou sobre os olhos atentos de Marcelo. Os dois dormiram em um matagal, e na manhã seguinte partiram para o Rio de Janeiro. Segundo consta, durante o trajeto, Marcelo teria se oferecido para morar com Altair, que teria concordado imediatamente. Nos depoimentos após o crime, Marcelo disse que teve piedade do garoto, pois ele teria sido bonzinho e prometido ficar com ele. Na época, Marcelo trabalhava como distribuidor de panfletos, e teria que aparecer no trabalho para buscar seus papéis. Assim que se distraiu, Altair aproveitou e fugiu do assassino.
Quando chegou em casa, por carona, Altair não revelou que seu irmão havia sido morto, só revelando o crime para uma das irmãs mais velhas dias depois. Marcelo não teria tentado procurar Altair nem tentado esconder o corpo, voltado no local do crime tempos depois para modificar a posição do corpo, corpo esse que foi encontrado por policiais horas depois. Segundo consta, as mãos do garoto estavam dentro dos shorts, o que afastou a tese inicial de afogamento, sendo constatado o abuso sexual no IML.
Quando o corpo foi identificado pela mãe de Ivan, Altair levou os policiais até o trabalho de Marcelo, que confessou o crime imediatamente, não demonstrando surpresa.
Na delegacia, Marcelo confirmou ser o autor de mais doze assassinatos. Ele revelou um dos seus primeiros crimes. Segundo o próprio, em junho do ano de 1991, ele havia acabado de descer de um ônibus quando viu o garoto Odair Jose Muniz dos Santos, de onze anos, pedindo esmolas na rua. Marcelo então o convenceu supostamente para ir até a casa de uma tia e pegar cerca de 3000 cruzeiros para dar ao garoto. Mas na verdade Marcelo o atraiu até um campo de futebol e tentou abusar do menino, e como não conseguiu, o enforcou.
Logo após, Marcelo foi para casa jantar e voltou mais tarde, onde decapitou o corpo do garoto. Marcelo afirmou que fez isso com o garoto para se vingar do que faziam com ele durante a época que viveu no internato. Seu primeiro crime ocorreu em abril de 1991. Ele estava voltando do trabalho quando viu um garoto vendendo doces na avenida. Inventou a mesma história do dinheiro e do ritual religioso e o levou para um matagal. Tentou fazer sexo com o garoto, mas este resistiu.
Marcelo o agrediu com pedras e depois o asfixiou e o estuprou. Segundo ele, foi a partir daí que não conseguiu mais parar de cometer crimes. No seu segundo crime, matou Anderson Gomes Goulart, 11 anos, estraçalhou sua cabeça, bebeu o seu sangue enquanto o estuprava e depois quebrou seu pescoço.
Créditos ao Wikipédia.
Marcelo viveu parte de sua infância na favela da Rocinha. O lar era desestruturado, e sua mãe, uma empregada doméstica, apanhava constantemente do marido. Foi mandado por um período para a casa dos avós, no Ceará, local onde disse que apanhava muito. Tempos depois Marcelo foi mandado de novo para o Rio de Janeiro, onde constantemente era vítima de maus-tratos pelos novos companheiros dos pais, que havia se separado. Marcelo, nesse período, foi abusado sexualmente por um homem mais velho.
Marcelo foi então internado em um colégio interno para meninos, mas não tinha bom desempenho nas aulas. Lá era hostilizado pelos colegas e chamado de retardado. Aos catorze anos foi mandado embora do internato, pois a instituição só acolhia jovens entre 06 e 14 anos.
Depois que saiu do internato Marcelo começou a se prostituir. Segundo ele, sempre era passivo durante seus programas, mas certa vez um homem mais velho o teria obrigado a ser ativo, o que o perturbou muito. Nessa época ele tentou cometer suicídio. Tempos depois ele foi enviado para a FEBEM, mas meses depois fugiu e voltou a se prostituir, sendo que aos dezesseis anos foi morar com outro homossexual, Antônio Batista Freire, que começou a sustentá-lo e o apresentou à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo com o sustento do companheiro, Marcelo continuava a se prostituir, até que se separou do porteiro e voltou para a casa da família.
A partir daí, largou a prostituição e começou a trabalhar formalmente, ajudando a família nas contas e nos afazeres domésticos.
Marcelo frequentava os cultos há cerca de dez anos na época, além de assistir às celebrações pela TV diariamente. Segundo ele, foi num desses cultos que ouviu que quando as crianças morrem elas vão para o Céu. Segundo a lógica do assassino, ele não matava adultos, pois poderia os estar mandando para o inferno.
Quando não estava lendo as pregações do bispo Edir Macedo, estava lendo revistas pornográficas. Gostava de ouvir músicas da Xuxa e de outros ídolos infantis da época. A mãe de Marcelo conta que ele tinha o estranho hábito de ficar ouvindo uma fita gravada de quando o irmão mais novo estava chorando.
No dia 16 de dezembro de 1991, Altair Medeiros de Abreu, de 10 anos, teria saído com seu irmão, Ivan Medeiros de Abreu, até a casa de um vizinho, que lhe havia prometido oferecer um almoço. Na época o pré-adolescente morava numa zona de pobreza do bairro do bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói. Os dois eram filhos de Zélia de Abreu, empregada doméstica que possuía mais cinco filhos.
Quando os dois garotos passavam pela estação central de Niterói, os dois foram abordados por Marcelo, que, segundo Altair, teria lhe oferecido cerca de quatro mil cruzeiros para que os dois o ajudassem a realizar um ritual religioso católico. Os três pegaram um ônibus e foram parar numa praia deserta, nos arredores do Viaduto do Barreto. Nesse momento, Marcelo tentou beijar o garoto mais velho, que fugiu assustado, mas sendo capturado em seguida e derrubado no chão; atordoado, ele viu seu irmão Ivan ser abusado sexualmente por Marcelo, que após o ato, o enforcou, avisando Altair que seu irmão estava dormindo.
Assustado, Altair passou a fazer tudo o que Marcelo queria, sendo depois levado pelo assassino até um posto de gasolina onde se limpou sobre os olhos atentos de Marcelo. Os dois dormiram em um matagal, e na manhã seguinte partiram para o Rio de Janeiro. Segundo consta, durante o trajeto, Marcelo teria se oferecido para morar com Altair, que teria concordado imediatamente. Nos depoimentos após o crime, Marcelo disse que teve piedade do garoto, pois ele teria sido bonzinho e prometido ficar com ele. Na época, Marcelo trabalhava como distribuidor de panfletos, e teria que aparecer no trabalho para buscar seus papéis. Assim que se distraiu, Altair aproveitou e fugiu do assassino.
Quando chegou em casa, por carona, Altair não revelou que seu irmão havia sido morto, só revelando o crime para uma das irmãs mais velhas dias depois. Marcelo não teria tentado procurar Altair nem tentado esconder o corpo, voltado no local do crime tempos depois para modificar a posição do corpo, corpo esse que foi encontrado por policiais horas depois. Segundo consta, as mãos do garoto estavam dentro dos shorts, o que afastou a tese inicial de afogamento, sendo constatado o abuso sexual no IML.
Quando o corpo foi identificado pela mãe de Ivan, Altair levou os policiais até o trabalho de Marcelo, que confessou o crime imediatamente, não demonstrando surpresa.
Na delegacia, Marcelo confirmou ser o autor de mais doze assassinatos. Ele revelou um dos seus primeiros crimes. Segundo o próprio, em junho do ano de 1991, ele havia acabado de descer de um ônibus quando viu o garoto Odair Jose Muniz dos Santos, de onze anos, pedindo esmolas na rua. Marcelo então o convenceu supostamente para ir até a casa de uma tia e pegar cerca de 3000 cruzeiros para dar ao garoto. Mas na verdade Marcelo o atraiu até um campo de futebol e tentou abusar do menino, e como não conseguiu, o enforcou.
Logo após, Marcelo foi para casa jantar e voltou mais tarde, onde decapitou o corpo do garoto. Marcelo afirmou que fez isso com o garoto para se vingar do que faziam com ele durante a época que viveu no internato. Seu primeiro crime ocorreu em abril de 1991. Ele estava voltando do trabalho quando viu um garoto vendendo doces na avenida. Inventou a mesma história do dinheiro e do ritual religioso e o levou para um matagal. Tentou fazer sexo com o garoto, mas este resistiu.
Marcelo o agrediu com pedras e depois o asfixiou e o estuprou. Segundo ele, foi a partir daí que não conseguiu mais parar de cometer crimes. No seu segundo crime, matou Anderson Gomes Goulart, 11 anos, estraçalhou sua cabeça, bebeu o seu sangue enquanto o estuprava e depois quebrou seu pescoço.
Créditos ao Wikipédia.
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o ‘maníaco do parque’, nasceu no estado de São Paulo à uma data desconhecida. É acusado de estuprar no mínimo seis mulheres e tentar assassinato de nove mulheres. Os crimes eram cometidos no Parque do Estado (situado na região sul da capital do estado de São Paulo), da onde veio sua alcunha. Nesse local foram encontrados os corpos de sua vítima.
Francisco teve uma infância difícil, e segundo seu próprio depoimento, teria sido abusado sexualmente por uma tia materna. Após o acontecimento, Francisco teria desenvolvido uma fixação por seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.
Antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram.
Simpático e com boa lábia, era um exímio patinador e participava de campeonatos e de um grupo de patinação noturna. Algumas de suas vítimas foram abordadas ao se interessar por suas manobras.
Na época dos assassinatos, Francisco trabalhava como motoboy numa empresa próxima à delegacia que investigou os crimes. Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para Itaqui, no estado do Rio Grande do Sul, passando antes pela Argentina para não ser reconhecido pela polícia.
Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida: “infelizmente, tem de ser assim”.
No mesmo dia, seu ex-chefe percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu.
Em uma sexta-feira, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seu ex-patrão, que comunicou a polícia que assim descobriram sua identidade.
Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado de Itaqui para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio de um matagal com um homem que tinham acabado de conhecer.
A história ganhou dimensão nacional quando a jornalista Angélica Santa Cruz, então repórter da revista VEJA e hoje diretora de redação da Gloss, conseguiu acompanhar o depoimento reservado do criminoso. Na matéria de capa da Veja daquela semana estava uma foto do maníaco com a frase “Fui eu”.
Francisco, no interrogatório, relatou que era muito simples atraí-las. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.
Preso provisoriamente no presídio de Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que Francisco, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.
Dentre suas vítimas estão Elisângela Francisco da Silva, Raquel Mota Rodrigues, Selma Ferreira Queiroz e Patrícia Gonçalves Marinho:
Francisco teve uma infância difícil, e segundo seu próprio depoimento, teria sido abusado sexualmente por uma tia materna. Após o acontecimento, Francisco teria desenvolvido uma fixação por seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.
Antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram.
Simpático e com boa lábia, era um exímio patinador e participava de campeonatos e de um grupo de patinação noturna. Algumas de suas vítimas foram abordadas ao se interessar por suas manobras.
Na época dos assassinatos, Francisco trabalhava como motoboy numa empresa próxima à delegacia que investigou os crimes. Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para Itaqui, no estado do Rio Grande do Sul, passando antes pela Argentina para não ser reconhecido pela polícia.
Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida: “infelizmente, tem de ser assim”.
No mesmo dia, seu ex-chefe percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu.
Em uma sexta-feira, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seu ex-patrão, que comunicou a polícia que assim descobriram sua identidade.
Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado de Itaqui para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio de um matagal com um homem que tinham acabado de conhecer.
A história ganhou dimensão nacional quando a jornalista Angélica Santa Cruz, então repórter da revista VEJA e hoje diretora de redação da Gloss, conseguiu acompanhar o depoimento reservado do criminoso. Na matéria de capa da Veja daquela semana estava uma foto do maníaco com a frase “Fui eu”.
Francisco, no interrogatório, relatou que era muito simples atraí-las. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.
Preso provisoriamente no presídio de Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que Francisco, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.
Dentre suas vítimas estão Elisângela Francisco da Silva, Raquel Mota Rodrigues, Selma Ferreira Queiroz e Patrícia Gonçalves Marinho:
- Elisângela Francisco da Silva tinha 21 anos e era paranaense, filha de uma família pobre de Londrina, vivia em São Paulo, com a tia Solange Barbosa, desde 1996.
Por causa das dificuldades financeiras, abandonou a escola na sétima série. Depois de ser deixada por uma amiga no Shopping Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo, nunca mais foi vista. Seu corpo, nu, foi encontrado em 28 de julho, no Parque do Estado. O corpo já decomposto exigiu um duro trabalho de identificação. O reconhecimento só aconteceu três dias depois. “Eu tinha esperança de que não fosse ela”, diz a tia. No dia de seu desaparecimento, Elisângela saiu de casa dizendo que voltaria dali a duas horas.
- A grande ambição de Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos, era ganhar dinheiro para ajudar a família, que vivia em Gravataí, no Rio Grande do Sul.
Nos finais de semana, Raquel costumava frequentar bares com três amigas. Nunca chegou em casa depois da meia-noite. Por volta das 8 horas da noite de 9 de janeiro, ela saiu da loja de móveis onde trabalhava como vendedora, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Ao desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, já quase em casa, telefonou para a prima avisando que conhecera um rapaz e que aceitara posar de modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. “Disse que era melhor ela não ir”, lembra Lígia. Era muito arriscado sair com um desconhecido. “É, eu não vou”, respondeu a garota. Raquel nunca mais apareceu. Seu corpo foi encontrado no matagal do Parque do Estado no dia 16 de janeiro.
- Selma Ferreira Queiroz era menor de idade e a mais nova de três irmãs, pretendia fazer faculdade de ciências contábeis ou computação. Os planos de Selma, contudo, foram interrompidos na tarde de 3 de julho.
Entre sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e o centro da capital paulista, onde trataria das formalidades referentes à sua demissão como balconista de uma rede de drogaria, ela desapareceu. Era uma sexta-feira.
No dia seguinte, um homem telefonou para Sara, irmã de Selma. Informou que a moça havia sido sequestrada e pediu um resgate de 1.000 reais dizendo que voltaria a ligar no final da tarde. Não ligou. Nesse mesmo dia, o corpo de Selma foi encontrado no Parque do Estado. Estava nua, com sinais de estupro e espancamento. Nos ombros, seios e interior das pernas, havia marcas de mordidas. Selma morreu estrangulada e o último sinal de vida da garota foi para o namorado. Ela avisou que não chegaria a tempo para assistir ao jogo do Brasil contra a Dinamarca com ele, mas que estava a caminho de sua residência.
- Aos 24 anos, Patrícia Gonçalves Marinho nunca revelara à família o sonho de ser modelo. No dia 17 de abril, ela saiu da casa da avó Josefa, com quem morava e desapareceu. Seu corpo só foi descoberto em 28 de julho. Estava jogado numa área deserta do Parque do Estado. A identificação de Patrícia só foi possível porque ao lado do corpo foram encontradas roupas e bijuterias da moça. Foi estuprada e morreu por estrangulamento.
Créditos para a Wikipédia, ao Pas de Masque e ao Memórias Assombradas
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terça-feira, 18 de junho de 2013
Neyde Maria Lopes
Neyde Maria Lopes, também conhecida como ‘A Fera da Penha’, nasceu no Rio de Janeiro à 02 de março de 1937.
Neyde fora acusada e condenada a 33 anos de prisão em regime fechado, nos anos 60, de sequestrar, assassinar e incendiar uma criança de 4 anos nos fundos do Matadouro da Penha, no bairro de mesmo nome no subúrbio do Rio de Janeiro.
Tudo começou em 1959, quando ela conheceu Antônio Couto Araújo, e se apaixonou em pleno Central do Brasil. Na época, Neyde tinha 22 anos.
Por cerca de três meses eles se encontravam. Porém Neyde logo acabou descobrindo, por meio de um amigo, que Antônio constituía uma família (esposa e filha). Após saber disto Neyde pediu para Antônio abandonar sua família e ir morar com ela; porém Antônio não aceitou, dizendo que nunca abandonaria sua família. Neyde então traçou outra tática: resolveu se aproximar da família Araújo.
Fingindo ser uma velha colega de colégio de Nilza Coelho Araújo, esposa de Antônio, ela conquistou a confiança desta e assim passou a visitar e conviver constantemente com eles, apesar de Antônio não aceitar.
O real motivo para Neyde ter feito isso é que ela não queria ser apenas “a outra” na vida de Antônio, e como ele não se entregaria facilmente à ela, decidiu tramar uma vingança contra seu próprio amante. Neyde viu em Tânia Maria Coelho Araújo, a “Taninha”, de apenas 4 anos de idade, seu alvo perfeito para a vingança.
Conhecendo a rotina da casa do amante, principalmente os horários em que as crianças iam e vinham da escola onde estudavam, bolou um terrível plano: Neyde ligou para a escola e, passando-se por Nilza, disse que Tânia teria que voltar mais cedo para casa e que uma vizinha iria buscá-la. O pessoal da escola de nada desconfiou, e Neyde saiu com Tânia aparentemente despreocupada.
Mais tarde, quando Nilza fora levar o lanche de Tânia, foi informada de que a filha havia saído mais cedo conforme ela pedira ao telefone. Reconheceu as feições de Neyde conforme descritas pelo pessoal da escola. Desesperada Nilza recorre ao marido, que na hora ficou convicto da participação de Neyde, mas como ela sempre se mostrara cordial, não obstante suas cobranças para que ele abandonasse a família, pensou em muita coisa, menos na possibilidade de que Neyde pudesse fazer algum mal à sua filha.
No entanto, Neyde levou a garota para diversos locais, inclusive para a casa de uma amiga, ao mesmo tempo em que adquiriu uma garrafa de álcool em uma farmácia por onde passara. Em casa, Antônio e Nilza aguardavam, aflitos, algum contato de Neyde ou mesmo alguma notícia da filha desaparecida. A chegada da noite deixou o casal mais angustiado, agora desconfiado e temeroso de que algo de muito ruim poderia ter acontecido. Às oito e meia da noite, Neyde decidiu que Tânia tinha que ser sacrificada.
Inflexivelmente, dirigiu-se ao Matadouro da Penha, sabendo que, àquela hora, ele estaria completamente deserto e, sem dó nem piedade, agarra o revólver, mira a cabeça da garota, dá-lhe um tiro. Em seguida pega a garrafa de álcool, despeja o líquido sobre o corpo estendido no chão e lhe ateia fogo. Logo abandona o local, dirigindo-se para sua casa.
O julgamento de Neide, exatamente como acontece com todos os crimes de grande repercussão, se tornou uma arena de circo, cada jornal ou revista trazendo reportagens com mais adjetivos do que substantivos.
O resultado foi o esperado: “A Fera da Penha” foi condenada a 33 anos de prisão, saindo, ainda jovem da prisão, por bom comportamento, após cumprir 15 anos. Tempos depois, em desabafo com o radialista Saulo Gomes, confessou com frieza e calculismo todos os detalhes do crime, o que acabou lhe rendendo popularmente a alcunha que dura até hoje.
Antes do crime, levava uma vida pacata, sem maiores sobressaltos. Depois do crime, levou uma vida incógnita, pacata, sem sobressaltos e se dedicou a trabalhos filantrópicos. Está viva, bem, e mora no Rio de Janeiro.
Créditos para o Década de 50.
Neyde fora acusada e condenada a 33 anos de prisão em regime fechado, nos anos 60, de sequestrar, assassinar e incendiar uma criança de 4 anos nos fundos do Matadouro da Penha, no bairro de mesmo nome no subúrbio do Rio de Janeiro.
Tudo começou em 1959, quando ela conheceu Antônio Couto Araújo, e se apaixonou em pleno Central do Brasil. Na época, Neyde tinha 22 anos.
Por cerca de três meses eles se encontravam. Porém Neyde logo acabou descobrindo, por meio de um amigo, que Antônio constituía uma família (esposa e filha). Após saber disto Neyde pediu para Antônio abandonar sua família e ir morar com ela; porém Antônio não aceitou, dizendo que nunca abandonaria sua família. Neyde então traçou outra tática: resolveu se aproximar da família Araújo.
Fingindo ser uma velha colega de colégio de Nilza Coelho Araújo, esposa de Antônio, ela conquistou a confiança desta e assim passou a visitar e conviver constantemente com eles, apesar de Antônio não aceitar.
O real motivo para Neyde ter feito isso é que ela não queria ser apenas “a outra” na vida de Antônio, e como ele não se entregaria facilmente à ela, decidiu tramar uma vingança contra seu próprio amante. Neyde viu em Tânia Maria Coelho Araújo, a “Taninha”, de apenas 4 anos de idade, seu alvo perfeito para a vingança.
Conhecendo a rotina da casa do amante, principalmente os horários em que as crianças iam e vinham da escola onde estudavam, bolou um terrível plano: Neyde ligou para a escola e, passando-se por Nilza, disse que Tânia teria que voltar mais cedo para casa e que uma vizinha iria buscá-la. O pessoal da escola de nada desconfiou, e Neyde saiu com Tânia aparentemente despreocupada.
Mais tarde, quando Nilza fora levar o lanche de Tânia, foi informada de que a filha havia saído mais cedo conforme ela pedira ao telefone. Reconheceu as feições de Neyde conforme descritas pelo pessoal da escola. Desesperada Nilza recorre ao marido, que na hora ficou convicto da participação de Neyde, mas como ela sempre se mostrara cordial, não obstante suas cobranças para que ele abandonasse a família, pensou em muita coisa, menos na possibilidade de que Neyde pudesse fazer algum mal à sua filha.
No entanto, Neyde levou a garota para diversos locais, inclusive para a casa de uma amiga, ao mesmo tempo em que adquiriu uma garrafa de álcool em uma farmácia por onde passara. Em casa, Antônio e Nilza aguardavam, aflitos, algum contato de Neyde ou mesmo alguma notícia da filha desaparecida. A chegada da noite deixou o casal mais angustiado, agora desconfiado e temeroso de que algo de muito ruim poderia ter acontecido. Às oito e meia da noite, Neyde decidiu que Tânia tinha que ser sacrificada.
Inflexivelmente, dirigiu-se ao Matadouro da Penha, sabendo que, àquela hora, ele estaria completamente deserto e, sem dó nem piedade, agarra o revólver, mira a cabeça da garota, dá-lhe um tiro. Em seguida pega a garrafa de álcool, despeja o líquido sobre o corpo estendido no chão e lhe ateia fogo. Logo abandona o local, dirigindo-se para sua casa.
O julgamento de Neide, exatamente como acontece com todos os crimes de grande repercussão, se tornou uma arena de circo, cada jornal ou revista trazendo reportagens com mais adjetivos do que substantivos.
O resultado foi o esperado: “A Fera da Penha” foi condenada a 33 anos de prisão, saindo, ainda jovem da prisão, por bom comportamento, após cumprir 15 anos. Tempos depois, em desabafo com o radialista Saulo Gomes, confessou com frieza e calculismo todos os detalhes do crime, o que acabou lhe rendendo popularmente a alcunha que dura até hoje.
Antes do crime, levava uma vida pacata, sem maiores sobressaltos. Depois do crime, levou uma vida incógnita, pacata, sem sobressaltos e se dedicou a trabalhos filantrópicos. Está viva, bem, e mora no Rio de Janeiro.
Créditos para o Década de 50.
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