Páginas

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Realidade

Apenas fique calmo, vamos aceitar a realidade aos poucos. Talvez você acorde no final desse texto. Como você já deve saber algumas pessoas que são doentes mentalmente, tomam fortes remédios para que elas durmam. Elas dormem e ficam em outra realidade, uma realidade delas, uma realidade que elas mesmas criam.

Pare para pensar um pouco, a mente humana é brilhante, sim, você é brilhante, sua mente é capaz de criar um universo paralelo, fora da realidade, onde tudo para você é perfeito, ou não, depende do que você quer criar. Não venha me dizer que você nunca ficou parado por uns minutos, digamos que em outro mundo, um mundo dentro de sua cabeça, onde tudo é perfeito, você já fez isso, não fez?

Agora, se você ainda não compreendeu o que eu escrevi aqui nesses parágrafos anteriores, pode rele-los, releia quantas vezes quiser, só prossiga quando tiver certeza que entendeu o que eu quis dizer anteriormente. Você já parou para pensar que as pessoas que estão dopadas não fazem a menor ideia de que estão em “outro mundo”? Elas criam outra realidade e vivem nela, como se aquele fosse o mundo verdadeiro.

Bem, ainda acho que você deve estar meio confuso, afinal, porque estou te falando todas essas coisas? Você irá entender agora. Eu sei que será um choque, mas na verdade você está na SUA realidade agora. Isso mesmo, esse mundo não é o verdadeiro, é um mundo que você criou, quero dizer, a sua mente criou. Você irá ficar preso nesse mundo até que aceite a realidade. Você está dormindo no “mundo real”, você provavelmente está sendo drogado constantemente para continuar dormindo, um sono quase eterno. Muitas vezes você até acorda, mas é algo muito rápido, eles rapidamente te dopam e você volta para cá.

Eu ainda acho que você não está aceitando a realidade, mas vamos lá, você não tem curiosidade de saber como é a sua “verdadeira forma”? Como é o “mundo real”. Bem, eu estarei aqui para você me ler a hora que quiser, quando achar que está pronta para “encarar a realidade” sua mente irá fazer esse “mundo falso” para de girar, e então, quem sabe você estará livre. A escolha é sua, você prefere viver em um mundo seu, ou prefere encarar a realidade?

Créditos para a Gruta do Horror.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Caso Natascha Kampusch

Natascha Maria Kampusch nasceu em Viena (Áustria) no dia 17 de fevereiro de 1988. É conhecida por causa de seu sequestro aos dez anos de idade, em que passou oito anos em cativeiro. É filha de Ludwig Koch e Birgitta Sirny Kampusch. Na infância ela não tinha boa relação com a mãe. Ludwig Adamovich, chefe da comissão especial que se seguiu à libertação para examinar possíveis falhas na investigação policial, afirmou que “o tempo em que Kampusch esteve aprisionada talvez tenha sido melhor que o que ela viveu antes”, declaração vigorosamente refutada pela mãe de Natascha que ameaçou processar Adamovich por suas declarações.

Sua família incluía duas irmãs adultas e cinco primas e primos. Seus pais se separaram quando Natascha ainda era criança e se divorciaram após seu desaparecimento. A menina passava temporadas com os dois e havia voltado para a casa da mãe após uma viagem e férias na casa do pai quando foi sequestrada.

Natascha saiu de casa para a escola, no distrito de Donaustadt, em Viena, na manhã de 2 de março de 1998, mas não chegou à escola nem voltou para casa. Uma testemunha de 12 anos afirmou ter visto a menina ser agarrada por dois homens e jogada dentro de uma van branca (depois Natascha diria ter sido apenas um, o sequestrador). Uma grande busca policial se deu nas horas e dias seguintes, com 776 vans sendo revistadas em toda a área metropolitana de Viena e arredores. Entre as vans revistadas, estava a do sequestrador, Wolfgang Přiklopil, que vivia a cerca de meia hora de carro do centro de capital, em Strasshof an der Nordbahn, mas não causou nenhuma suspeita. Parado e interrogado numa batida policial, ele disse à polícia que tinha passado a manhã do sequestro toda em casa e que usava a van para transportar material para sua casa, que estava reformando.

Wolfgang Přiklopil era um técnico de telecomunicações austríaco. Filho único de Karl e Waltraud Přiklopil, seu pai era vendedor de conhaque e sua mãe de sapatos. Durante algum tempo, exercendo sua profissão, Wolfgang trabalhou na Siemens (conglomerado alemão de engenharia).

Especulações sobre quadrilhas de pornografia infantil ou de tráfico de órgãos humanos começaram a aparecer na imprensa, levando a polícia a fazer investigações buscando ligações com possíveis crimes do pedófilo e assassino francês Michel Fourniret, quando este foi descoberto alguns anos depois, ainda durante o cativeiro de Natascha.

Como Natascha estava com seu passaporte quando foi raptada (ela havia feito uma viagem à Hungria dias antes com o pai), as buscas foram também levadas no exterior. Acusações contra sua família complicaram mais as investigações, com insinuações de que a mãe dela estava de alguma maneira envolvida no crime ou em seu acobertamento.

Durante os oito anos em que esteve sequestrada, Natascha foi mantida numa pequena cela de 54 m² na garagem da casa de Přiklopil, com a entrada dela escondida atrás de um armário. Sem janelas e à prova de som, a cela tinha uma porta feita de concreto reforçada com aço. O pequeno local tinha uma pia, vaso sanitário e uma cama tipo beliche onde ela dormia na parte de cima e usava a escada para pendurar roupas.

Nos primeiros seis meses de cativeiro, Natascha não teve permissão de sair da cela em nenhum momento, não pode tomar banho, não podia olhar nem falar com Přiklopil sem autorização e por vários anos não pode deixar o pequeno espaço à noite. No primeiro ano, era obrigada a chamar seu captor de mestre.

Com um ano e meio de cativeiro, ele decidiu que Natascha não podia mais usar seu nome e agora pertencia a ele; assim ela foi obrigada a escolher outro nome, e passou a chamar-se Bibiane, sua identidade pelos próximos sete anos. Pouco tempo depois, ele lhe disse seu verdadeiro nome, e com isso Natascha teve a certeza de que seu raptor nunca a deixaria sair dali viva.

Submetida a anos de abuso físico e mental, Natascha muitas vezes dormia algemada a Wolfgang na cama dele, era obrigada a raspar a cabeça para que fios não ficassem pela casa, passou períodos de fome, chegou a apanhar mais de 200 vezes numa semana até ouvir sua própria espinha estalar, era obrigada a limpar a casa quase nua e tentou várias vezes o suicídio para acabar com a vida.

Com 16 anos, em vários períodos Přiklopil reduziu sua ração diária a ¼ do necessário a alguém da idade dela. Em uma oportunidade, quando ela demorou a cumprir uma de suas ordens, ele lhe atirou uma faca, que perfurou seu joelho.

Anos depois, podia passar grande parte do dia na parte de cima da casa mas era levada de volta à câmara para dormir ou quando o sequestrador saía para trabalhar. Durante seu tempo ali, teve acesso à televisão e rádio, controlados por seu raptor. Nos últimos anos de cativeiro, ela chegou a ser vista sozinha no jardim e até no carro de Přiklopil e um dos colegas de negócios de Přiklopil disse ter visto a jovem com ele quando o sequestrador esteve em sua casa para pedir um trailer emprestado.


A casa, onde havia um telefone interno entre os cômodos comuns e a cela de Natascha, para que o sequestrador pudesse falar com ela sem descer até lá, foi várias vezes visitada pela mãe de Wolfgang, Waltraud, que chegou a cozinhar e arrumar para o filho. Ela, porém, declarou depois que nunca notou a presença de mais alguém na casa, apesar de, por vezes, notar um certo “toque feminino” em sua arrumação, mas sem nunca pensar de onde aquilo poderia ter vindo.

Depois de fazer 18 anos, ela começou a ter permissão de sair da casa com seu captor, mas ele ameaçava matá-la se ela tentasse algo na rua. Um dia, Přiklopil levou-a a uma estação de esqui perto de Viena para esquiarem por algumas horas. Depois de libertada, ela inicialmente negou esta viagem, mas acabou admitindo ser verdade dizendo que não teve nenhuma chance de escapar. Mesmo assim, Natascha muitas vezes tentava discretamente atrair a atenção, já que por anos suas fotos cobriram toda a Áustria: “Eu tentava fazer algum sinal às pessoas... Eu tentava sorrir como eu sorria nas fotos (as fotos delas transmitidas pela televisão e coladas nos postes e árvores de Viena e seus arredores depois de seu desaparecimento) para que as pessoas pudessem se lembrar de mim”. Mas ela nunca foi notada.

De acordo com o depoimento oficial de Natascha após libertada, ela e Přiklopil acordavam cedo para o café da manhã juntos. Ele lhe deu livros, de modo que ela pode se dar uma autoeducação e, de acordo com um amigo do criminoso que a havia visto uma vez, parecia feliz. 

Anos depois, explicando o sentimento de que não havia perdido nada durante seu confinamento, ela declarou: “eu me poupei de muitas coisas, como cigarros, bebidas e más companhias”. Mas acrescentou: “eu sempre pensava: eu não vim ao mundo para viver trancada e ter minha vida completamente arruinada. Me entreguei ao desespero com essa injustiça. Sempre me senti como uma pobre galinha num galinheiro. Vocês viram minha cela na televisão e na mídia e hoje sabem como era pequena. Era um lugar de desespero”. 

Dietmar Ecker, o assessor de imprensa de Natascha, declarou depois que ela lhe havia dito que às vezes Přiklopil lhe batia tanto que ela mal conseguia andar. Quando ela ficava roxa de tanto apanhar, ele tentava reanimá-la, pegava uma câmera e a fotografava.

Přiklopil havia amedrontado Natascha dizendo que as portas e janelas da casa tinham armadilhas cheias de explosivos e que ele dormia com granadas sob o travesseiro. Também a ameaçava dizendo que sempre carregava uma arma e a mataria e aos vizinhos se ela tentasse fugir. Em uma ocasião, ela fantasiou a ideia de cortar a cabeça de seu raptor com um machado mas desistiu da ideia. Durante todo o tempo em que esteve presa, prometia a si própria que “iria crescer, ficar mais forte e resistente e um dia seria capaz de ser livre de novo”.

Em 23 de agosto de 2006, Natascha estava no jardim lavando e passando o aspirador de pó no BMW 850i de Přiklopil quando, às 12:53, ele recebeu um telefonema no celular.

Por causa do barulho do aspirador, ele se afastou para outra área da casa para poder atender ao chamado. Deixando o aspirador ligado, ela saiu correndo pelo jardim sem ser vista por ele, que, de acordo com o que o interlocutor informou mais tarde aos investigadores, se comportou por toda a conversa sem parecer distraído ou perturbado. Natascha correu por cerca de 200 m entre os jardins das casas vizinhas e pela rua, gritando para que chamassem a polícia, mas sem obter atenção.

Depois de uns cinco minutos de fuga, bateu na janela da casa de uma senhora de 71 anos, Inge, a mesma da casa de seu cativeiro, gritando “Eu sou Natascha Kampusch!”. Levada para o fundo da casa por Natascha, que temia que Přiklopil as descobrisse e matasse as duas, a senhora chamou a polícia, que chegou às 13:04. Natascha foi levada pelos policiais à delegacia de Deutsch-Wagram. O sequestro havia terminado, depois de 3096 dias de cativeiro.

Natascha foi identificada pela cicatriz que possuía, pelo passaporte achado após as buscas na casa de Přiklopil e por exames de DNA. Ela foi encontrada em boa saúde física, apesar de pálida, tremendo e pesando apenas 48 kg, aproximadamente o mesmo peso (45kg) que tinha aos 10 anos quando foi sequestrada, e tinha crescido apenas 15 cms.

Sabine Freudenberger, a primeira policial a ter contato com Natascha após a libertação, declarou que ficou impressionada pela inteligência e articulação da jovem. No cativeiro, após os dois primeiros anos, Přiklopil lhe havia dado livros, ensinado matemática, permitido acesso à televisão, jornais e rádio, e ela ouvia sempre a Ö1 International20, a estação oficial internacional da Áustria, uma estação de rádio dedicada à educação e música clássica também com transmissão em espanhol e inglês.

Com a fuga de Natascha, Wolfgang Přiklopil fugiu da casa e vagueou o dia todo por Viena. No fim do dia, sabendo que toda a polícia do país o caçava, suicidou-se jogando-se na frente de um trem em movimento perto da estação Wien Praterstern, no norte da cidade. Ele havia dito a Natascha que “nunca o pegariam vivo”.

Natascha Kampusk passou os primeiros dias de liberdade na ala psiquiátrica para crianças e adolescentes do Hospital Geral de Viena, aos cuidados de médicos e enfermeiras, sem contato com a família e sem permissão de sair, dividindo a área comum com jovens meninas anoréxicas e crianças que se auto-infligiam ferimentos, longe do mundo exterior do qual havia sido privada por oito anos, enquanto a imprensa do mundo inteiro enlouquecia sem notícias do lado de fora. 

Imagens de seus cativeiro e mesmo das coisas pessoais que tinha escondido de seu captor nele, como roupas e um diário, apareciam constantemente na televisão, revistas e jornais. A princípio, seus pais não tiveram permissão de médicos e autoridades para encontrá-la pessoalmente.

Hoje, Natascha Kampusch vive em reclusão voluntária no apartamento que comprou no centro de Viena. Raramente sai à rua, para evitar ser reconhecida e, eventualmente, até ser insultada, por pessoas que a consideram responsável pela morte de Přiklopil. As ilações que vez por outra aparecem na imprensa de que ela possivelmente teria sido cúmplice e refém voluntária de Přiklopil durante seus anos de cativeiro a traumatizaram e já a fizeram pensar em suicídio ou em se mudar de Viena. Ela passa o tempo estudando, pintando e tirando fotografias. Seu projeto pessoal, é passar tão desapercebida quanto possível.

Em 2011, ela entrou com um pedido de indenização de €1 milhão de euros contra o Estado austríaco (€323 por dia de cativeiro) pela incompetência dos serviços de segurança do país em resgatá-la após seu sequestro.

Créditos ao Wikipedia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o ‘maníaco do parque’, nasceu no estado de São Paulo à uma data desconhecida. É acusado de estuprar no mínimo seis mulheres e tentar assassinato de nove mulheres. Os crimes eram cometidos no Parque do Estado (situado na região sul da capital do estado de São Paulo), da onde veio sua alcunha. Nesse local foram encontrados os corpos de sua vítima.

Francisco teve uma infância difícil, e segundo seu próprio depoimento, teria sido abusado sexualmente por uma tia materna. Após o acontecimento, Francisco teria desenvolvido uma fixação por seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com que ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.

Antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram.

Simpático e com boa lábia, era um exímio patinador e participava de campeonatos e de um grupo de patinação noturna. Algumas de suas vítimas foram abordadas ao se interessar por suas manobras.

Na época dos assassinatos, Francisco trabalhava como motoboy numa empresa próxima à delegacia que investigou os crimes. Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para Itaqui, no estado do Rio Grande do Sul, passando antes pela Argentina para não ser reconhecido pela polícia.

Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida: “infelizmente, tem de ser assim”.

No mesmo dia, seu ex-chefe percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu.

Em uma sexta-feira, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seu ex-patrão, que comunicou a polícia que assim descobriram sua identidade.

Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado de Itaqui para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio de um matagal com um homem que tinham acabado de conhecer.

A história ganhou dimensão nacional quando a jornalista Angélica Santa Cruz, então repórter da revista VEJA e hoje diretora de redação da Gloss, conseguiu acompanhar o depoimento reservado do criminoso. Na matéria de capa da Veja daquela semana estava uma foto do maníaco com a frase “Fui eu”.

Francisco, no interrogatório, relatou que era muito simples atraí-las. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

Preso provisoriamente no presídio de Taubaté, que abriga os criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo, Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da unidade confirmou que Francisco, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Pereira foi sentenciado a mais de 121 anos de prisão em 2002 e cumpre pena.

Dentre suas vítimas estão Elisângela Francisco da Silva, Raquel Mota Rodrigues, Selma Ferreira Queiroz e Patrícia Gonçalves Marinho:


  • Elisângela Francisco da Silva tinha 21 anos e era paranaense, filha de uma família pobre de Londrina, vivia em São Paulo, com a tia Solange Barbosa, desde 1996.

    Por causa das dificuldades financeiras, abandonou a escola na sétima série. Depois de ser deixada por uma amiga no Shopping Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo, nunca mais foi vista. Seu corpo, nu, foi encontrado em 28 de julho, no Parque do Estado. O corpo já decomposto exigiu um duro trabalho de identificação. O reconhecimento só aconteceu três dias depois. “Eu tinha esperança de que não fosse ela”
    , diz a tia. No dia de seu desaparecimento, Elisângela saiu de casa dizendo que voltaria dali a duas horas.
  • A grande ambição de Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos, era ganhar dinheiro para ajudar a família, que vivia em Gravataí, no Rio Grande do Sul.
    Nos finais de semana, Raquel costumava frequentar bares com três amigas. Nunca chegou em casa depois da meia-noite. Por volta das 8 horas da noite de 9 de janeiro, ela saiu da loja de móveis onde trabalhava como vendedora, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Ao desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, já quase em casa, telefonou para a prima avisando que conhecera um rapaz e que aceitara posar de modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. “Disse que era melhor ela não ir”, lembra Lígia. Era muito arriscado sair com um desconhecido. “É, eu não vou”, respondeu a garota. Raquel nunca mais apareceu. Seu corpo foi encontrado no matagal do Parque do Estado no dia 16 de janeiro.
  • Selma Ferreira Queiroz era menor de idade e a mais nova de três irmãs, pretendia fazer faculdade de ciências contábeis ou computação. Os planos de Selma, contudo, foram interrompidos na tarde de 3 de julho.

    Entre sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e o centro da capital paulista, onde trataria das formalidades referentes à sua demissão como balconista de uma rede de drogaria, ela desapareceu. Era uma sexta-feira.

    No dia seguinte, um homem telefonou para Sara, irmã de Selma. Informou que a moça havia sido sequestrada e pediu um resgate de 1.000 reais dizendo que voltaria a ligar no final da tarde. Não ligou. Nesse mesmo dia, o corpo de Selma foi encontrado no Parque do Estado. Estava nua, com sinais de estupro e espancamento. Nos ombros, seios e interior das pernas, havia marcas de mordidas. Selma morreu estrangulada e o último sinal de vida da garota foi para o namorado. Ela avisou que não chegaria a tempo para assistir ao jogo do Brasil contra a Dinamarca com ele, mas que estava a caminho de sua residência.
  • Aos 24 anos, Patrícia Gonçalves Marinho nunca revelara à família o sonho de ser modelo. No dia 17 de abril, ela saiu da casa da avó Josefa, com quem morava e desapareceu. Seu corpo só foi descoberto em 28 de julho. Estava jogado numa área deserta do Parque do Estado. A identificação de Patrícia só foi possível porque ao lado do corpo foram encontradas roupas e bijuterias da moça. Foi estuprada e morreu por estrangulamento.
Créditos para a Wikipédia, ao Pas de Masque e ao Memórias Assombradas

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Borley Rectory

Fantasmas sem cabeça, barulhos nos corredores, inscrições misteriosas em paredes, gritos e objetos voadores, essas são apenas algumas coisas que aconteceram no Borley Rectory, o lugar mais assombrado da Inglaterra e um dos mais amaldiçoados do mundo.


Dizem, que apesar de ter sido construído apenas em 1862, o local onde o Borley Rectory foi construído tinha uma história muito mais antiga, que remontava ao século XII. Reza a lenda que nessa época um monge se apaixonou desesperadamente por uma noviça que lá vivia, mas o relacionamento entre eles era extremamente proibido. Porém mesmo assim eles planejaram ficar juntos e resolveram fugir do lugar, porém a sorte não estava ao seu lado e o monge acabou sendo pego, assim como a sua amada. Por esse motivo ele foi decapitado e ela emparedada viva.

Até o ano de 1930 as aparições eram poucas, mas depois disso a coisa começou a ficar feia no local quando Reverendo Lionel Foyster e sua mulher viviam lá. Eles relataram terem ouvido barulhos em todos os cantos da casa, portas que se fechavam e não abriam, vidros que quebravam sem motivos, avistamento de um homem sem cabeça andando pela casa e uma mulher sem braço vagando pela corredores. Contudo o mais assustador estava por vir.

Durante certo tempo a esposa de Lionel começou a sofrer ataques de objetos que voavam em sua direção, além de ter sido quase sufocada por seu próprio colchão. Nessa mesma época começaram a aparecer na parede diversas mensagens e orações, que muitos dizem ser da noviça emparedada no passado.

Na mesma década uma caçador de fantasmas foi ao local munido de gravadores, sensores de movimentação e muitas outras “armas”. Diversos movimentações paranormais foram gravadas, como sinos badalando sozinhos, objetos se movendo pela casa e até mesmo algumas fotos foram tiradas.

Contudo a história mais estranha foi a de uma fantasma que contou sua própria vida através de escritos na parede. Marie Lairre, como se autodenominou a fantasma, disse que ela foi uma freira, que havia deixado a vida religiosa para casar-se com um homem rico, mesmo homem que a matou estrangulada e a enterrou no porão da casa sem nem mesmo fazer uma oração.

Em algumas das mensagens encontradas nas paredes haviam duas previsões, uma dizia que a casa pegaria fogo e a outra que o esqueleto de Marie Lairre seria encontrado. Pouco tempo depois disso aparecer a casa foi queimada e enquanto escavavam o local para o concerto o esqueleto de uma mulher foi encontrado…

Em 1944 a casa foi enfim destruída, mas suas lendas e acontecimentos ainda são lembrados, pois certamente alguma coisa muita estranha aconteceu lá e desde seu passado remoto o lugar parecia ser amaldiçoada.


Créditos para o Minilua.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Neyde Maria Lopes

Neyde Maria Lopes, também conhecida como ‘A Fera da Penha, nasceu no Rio de Janeiro à 02 de março de 1937.

Neyde fora acusada e condenada a 33 anos de prisão em regime fechado, nos anos 60, de sequestrar, assassinar e incendiar uma criança de 4 anos nos fundos do Matadouro da Penha, no bairro de mesmo nome no subúrbio do Rio de Janeiro.

Tudo começou em 1959, quando ela conheceu Antônio Couto Araújo, e se apaixonou em pleno Central do Brasil. Na época, Neyde tinha 22 anos.

Por cerca de três meses eles se encontravam. Porém Neyde logo acabou descobrindo, por meio de um amigo, que Antônio constituía uma família (esposa e filha). Após saber disto Neyde pediu para Antônio abandonar sua família e ir morar com ela; porém Antônio não aceitou, dizendo que nunca abandonaria sua família. Neyde então traçou outra tática: resolveu se aproximar da família Araújo.

Fingindo ser uma velha colega de colégio de Nilza Coelho Araújo, esposa de Antônio, ela conquistou a confiança desta e assim passou a visitar e conviver constantemente com eles, apesar de Antônio não aceitar.

O real motivo para Neyde ter feito isso é que ela não queria ser apenas “a outra” na vida de Antônio, e como ele não se entregaria facilmente à ela, decidiu tramar uma vingança contra seu próprio amante. Neyde viu em Tânia Maria Coelho Araújo, a “Taninha”, de apenas 4 anos de idade, seu alvo perfeito para a vingança.

Conhecendo a rotina da casa do amante, principalmente os horários em que as crianças iam e vinham da escola onde estudavam, bolou um terrível plano: Neyde ligou para a escola e, passando-se por Nilza, disse que Tânia teria que voltar mais cedo para casa e que uma vizinha iria buscá-la. O pessoal da escola de nada desconfiou, e Neyde saiu com Tânia aparentemente despreocupada.

Mais tarde, quando Nilza fora levar o lanche de Tânia, foi informada de que a filha havia saído mais cedo conforme ela pedira ao telefone. Reconheceu as feições de Neyde conforme descritas pelo pessoal da escola. Desesperada Nilza recorre ao marido, que na hora ficou convicto da participação de Neyde, mas como ela sempre se mostrara cordial, não obstante suas cobranças para que ele abandonasse a família, pensou em muita coisa, menos na possibilidade de que Neyde pudesse fazer algum mal à sua filha.

No entanto, Neyde levou a garota para diversos locais, inclusive para a casa de uma amiga, ao mesmo tempo em que adquiriu uma garrafa de álcool em uma farmácia por onde passara. Em casa, Antônio e Nilza aguardavam, aflitos, algum contato de Neyde ou mesmo alguma notícia da filha desaparecida. A chegada da noite deixou o casal mais angustiado, agora desconfiado e temeroso de que algo de muito ruim poderia ter acontecido. Às oito e meia da noite, Neyde decidiu que Tânia tinha que ser sacrificada.

Inflexivelmente, dirigiu-se ao Matadouro da Penha, sabendo que, àquela hora, ele estaria completamente deserto e, sem dó nem piedade, agarra o revólver, mira a cabeça da garota, dá-lhe um tiro. Em seguida pega a garrafa de álcool, despeja o líquido sobre o corpo estendido no chão e lhe ateia fogo. Logo abandona o local, dirigindo-se para sua casa.

O julgamento de Neide, exatamente como acontece com todos os crimes de grande repercussão, se tornou uma arena de circo, cada jornal ou revista trazendo reportagens com mais adjetivos do que substantivos. 

O resultado foi o esperado: “A Fera da Penha” foi condenada a 33 anos de prisão, saindo, ainda jovem da prisão, por bom comportamento, após cumprir 15 anos. Tempos depois, em desabafo com o radialista Saulo Gomes, confessou com frieza e calculismo todos os detalhes do crime, o que acabou lhe rendendo popularmente a alcunha que dura até hoje. 

Antes do crime, levava uma vida pacata, sem maiores sobressaltos. Depois do crime, levou uma vida incógnita, pacata, sem sobressaltos e se dedicou a trabalhos filantrópicos. Está viva, bem, e mora no Rio de Janeiro.

Créditos para o Década de 50.

domingo, 16 de junho de 2013

Brenda Ann Spencer

Brenda Ann Spencer nasceu em 03 de abril de 1962. Quando tinha dezesseis anos era um pouco baixa e muito magra, e seus cabelos eram vermelho brilhante. Um colega a descreveu como “muito feia”. Ela não gostava da escola, mas se destacava nas aulas de fotografia.

Seus pais se separaram e Brenda foi morar com seu pai na pobreza, onde dormiam em um colchão de solteiro no chão da sala de estar. Mais tarde, a polícia encontrou várias garrafas de bebidas alcoólicas (meio vazias) por toda casa. Em 2001 Brenda acusou seu pai, Wallace Spencer, de ter submetido-a a espancamentos e abusos sexuais enquanto estava bêbado. Wallace disse que as acusações não eram verdadeiras.

No início de 1978, os funcionários da escola em que estudava disseram a Wallace que Brenda era uma suicida. No verão Brenda foi presa por atirar para fora das janelas da escola com uma arma de chumbinho e por roubo. Em dezembro sua oficial de condicional recomendou que ela fosse internada em um hospital psiquiátrico por causa de seu estado de depressão, mas o seu pai se recusou a dar permissão.

No Natal de 1978, Wallace deu a Brenda uma Ruger 10/22, um rifle semi-automático calibre 22 com mira telescópica e 500 cartuchos de munição. Brenda disse mais tarde que “eu pedi por um rádio e ele me comprou uma arma”. Quando perguntado por que ele poderia ter feito isso, ela respondeu que “eu senti que ele queria que eu me matasse”.

Um mês depois de ganhar a arma, na segunda-feira dia 29 de janeiro de 1979, ela conquistou fama quando começou a atirar contra a escola Grover Elementary School, em San Diego, de sua casa, do outro lado da rua.

Brenda atirou contra o diretor Burton Wragg, de 53 anos, quando ele tentava proteger as crianças. Mike Suchar, o zelador, de 56 anos, morreu quando tentava salvar o diretor, que também morreu.


Brenda matou duas pessoas e feriu oito crianças e um policial. Vinte minutos após o inicio dos tiros, a polícia cercou a casa de Brenda e permaneceu ali por mais de sete horas.

Enquanto ainda estava dentro da casa, um jornalista conseguiu falar com ela via telefone. Ele perguntou em quem ela queria atirar, e a resposta foi: “Gosto de jaquetas vermelhas e azuis”. Quando questionada sobre o motivo dos tiros, ela disse: “Não gosto de segunda-feira. Isso anima o dia... Não houve motivo, e foi só uma grande diversão... Como atirar nos patos em um lago... As crianças pareciam um rebanho de vacas andando por lá; foi fácil acertá-las”.

Ela se entregou depois de mais de sete horas, os policiais encontraram várias garrafas de bebida pela casa, mas ela não parecia estar embriagada.

Brenda foi julgada como adulta e confessou ter cometido dois assassinatos e uma agressão com arma mortal e foi condenada a 25 anos de prisão, com possibilidade de perpétua. Na prisão Brenda foi diagnosticada como uma epiléptica, ela recebeu medicação para tratar a epilepsia e depressão. Fez quatro pedidos de condicional desde sua prisão e todos os pedidos foram negados.

Depois do pedido de condicional em 2005, ela alegou que na época dos crimes havia bebido e usado pó de anjo (PCP), e também pela primeira vez disse ter sido sexualmente abusada pelo pai. Tive de dormir na cama do meu pai até os 14 anos, ela relatou.

Fora isso, Brenda nunca esboçou arrependimento ou qualquer sentimento pelas pessoas que matou ou feriu. E isso é bastante comum nas mentes perversas: não temem as consequências de seus atos e nem se arrependem deles. Ela continua presa. A Cleveland Elementary foi fechada em 1983 por falta de alunos.

Gertrude Baniszewski

Gertrude
Gertrude Nadine Baniszewski, nascida à 19 de setembro de 1929, foi uma conhecida mulher do estado de Indiana (EUA) que, junto com os filhos e outras crianças da região, torturou até a morte Sylvia Likens, uma garota de dezesseis anos. Pelo crime, Grertrude foi condenada a prisão perpétua no caso conhecido como “o mais terrível crime cometido a uma pessoa no estado de Indiana”.

Era filha de Hugh e Mollie van Fossan e a terceira de seis irmãos. Cinco anos após a morte de seu pai, Gertrude abandonou a escola e se casou aos dezesseis anos com John Baniszewski, com quem ela teve quatro filhos.

Após dez anos o casamento teve fim e Gertrude se casou Edward Guthrie, e teve mais dois filhos, vindo a se separar novamente em 1963. Então quando contava com a idade de 34 anos, Gertrude novamente se casou pela terceira vez com Dennis Lee Wright, de 23 anos. Com ele, Grertrude teve um filho: Dennis Jr, mas logo após isso Wright a abandonou e desapareceu.

Em julho de 1965, Lester e Betty Likens, dois atores circenses, deixaram suas duas filhas Sylvia Marie Likens (16) e Jenny Faye Likens (15) na casa de Gertrude por U$ 20,00 por semana enquanto eles viajavam pelo país. As duas garotas conheciam as filhas de Gertrude e frequentavam a mesma escola e igreja que elas.
Sylvia

Sylvia Marie Likens era a filha do meio entre seus dois irmãos mais velhos, Diana e Daniel, que eram gêmeos, e de Jenny, um ano mais nova que Sylvia. O casamento dos Linkens era instável, e eles viviam se mudando diversas vezes. Sylvia constantemente era obrigada a ficar com parentes ou conhecidos quando seus pais estavam em turnê com o circo.

Em agosto de 1965, quando o pagamento começou a atrasar, Gertrude começou a ofender e a bater em Sylvia, além de deixar que seus filhos e outras crianças batessem nela. Gertrude acusava as garotas de serem prostitutas, e dava sermões sobre esses assuntos para as crianças sempre usando Sylvia e Jenny como exemplos.

Após as Likens espalharem pelo colégio que Paula e Stephanie, duas das filhas de Gertrude, eram prostitutas, o namorado de Stephanie (Coy Hubbard) e outros colegas dele foram convidados para assistir Gertrude agredir Sylvia. Jenny também era obrigada a bater em Sylvia.

Logo Sylvia foi tirada da escola e os abusos aumentaram mais ainda. Certa vez, após acusar novamente da menina ser uma prostituta, Gertrude chamou os meninos da vizinhança e obriu Sylvia a enfiar uma garrafa de Coca-Cola na vagina.

Após o incidente com a Coca-Cola Sylvia urinou na cama e, como consequência, foi trancafiada no porão da casa. Gertrude começou a banhar ela e Jenny com água quente, segundo ela para “limpas os pecados”. Ela ficava nua no porão e poucas vezes era alimentada. De tempos em tempos, Gertrude e seus filhos faziam com que Sylvia comesse suas próprias fezes.

Nessa época Jenny escreveu uma carta para a irmã mais velha, Diana, contando o horror que ela e Sylvia passavam, pedindo para que ela chamasse a polícia. Diana não acreditou em Jenny pois achava que ela havia feito algo na casa de Gertrude e estava querendo sair de lá para ficar com ela em sua casa.

Tempos depois Diana veio visitar as irmãs, mas Gertrude se negou a deixá-la entrar. Diana ficou nas proximidades até avistar Jenny. Jenny disse a irmã que não estava autorizada a falar com ela e depois fugiu. Preocupada, Diana ligou para o serviço social. Quando a assistente social foi na casa dos Baniszewski, Gertrude ameaçou Jenny dizendo que se ela falasse algo iria ocorrer a mesma coisa que ocorria com Sylvia. Assustada com isso, Jenny disse a assistente que Sylvia tinha fugido de casa.

Em 21 de outubro, Gertrude pediu para que seu filho John Jr, Stephanie e seu namorado trouxessem Sylvia para uma cama. Sylvia urinou novamente e, como consequência, Gertrude a fez enfiar de novo uma garrafa de Coca-Cola na vagina, antes de começar a grafar a frase “I’m a prostitute and proud of it” na barriga de Sylvia. Quando Gertrude não conseguiu mais tatuar a frase, ela pediu para que Richard Hobbs terminasse.

No dia seguinte ela obrigou Sylvia a escrever uma carta para seus pais dizendo que iria fugir de casa. Após isso Gertrudes começou a elaborar um plano para deixar Sylvia em algum lugar ermo para que ela morresse. Quando Sylvia ouviu isso ela tentou fugir, mas foi pega por Gertrude e foi jogada novamente no porão.

Em 24 de outubro Coy Hubbard, o namorado de Stephanie, bateu violentamente com um cabo de vassoura na cabeça de Sylvia. Na manhã do dia 26, Gertrude disse que daria um banho em Sylvia e pediu para que Stephanie e Richard Hobbs trouxessem a menina para cima. Porém eles perceberam que ela não respirava e tentaram ressuscitá-la com uma respiração boca-a-boca, porém Sylvia já estava morta.

Stephanie ficou em pânico e pediu que Hobbs chamasse a polícia. Quando eles chegaram, Gertrude mostrou a carta que havia obrigado Sylvia escrever. Nesse período, Jenny abordou um dos policias e sussurrou para que ele a tirasse de lá que ela contaria tudo o que tinha acontecido. O depoimento de Jenny, combinado com o descobrimento do corpo de Sylvia, fez com que os policias prendessem Gertrude, Paula, Stephanie, John Jr, Richard Hobbs e Coy Hubbard por assassinato. Outras crianças da vizinhança como Mike Monroe, Randy Lepper, Judy Duke e Anna Siscoe também foram levadas.

Gertrude, seus filhos, Richard Hobbs e Coy Hubbard foram presos sem direito à fiança, até o julgamento. Um exame de autopsia feito mais tarde revelou que Sylvia tinha diversas queimaduras, contusões musculares e inúmeras lesões físicas. Perto da morte, os lábios de Sylvia estavam quase se separando um do outro. Sua cavidade vaginal estava inchada, mas os exames provaram que ela ainda era virgem, sendo que seu hímen estava intacto. A causa oficial da morte foi hemorragia cerebral, além de lesões prolongadas em sua pele.

Gertrude Baniszewski foi acusada de assassinato em primeiro grau. Ela foi sentenciada a prisão perpétua sem direito a condicional.

Após apelar, Gertrude ganhou um novo julgamento, porém foi novamente condenada. Ao longo dos dezoito anos em que ficou presa, Gertrude foi uma prisioneira modelo, trabalhando na oficina de costura, se tornando uma mãe para outras detentas. Quando foi anunciado que ela iria sair em condicional da prisão, houve uma polêmica na comunidade de Indiana. Jenny Likens e sua família apareceram na TV para protestar contra a libertação, grupos de proteção à pessoa também se manifestaram, sendo que no decorrer de dois meses um grupo coletou assinatura de moradores de Indiana contra Gertrude.

Apesar de tudo, ela conseguiu a liberdade, e se declarou culpada sobre tudo que havia ocorrido com Sylvia. Gertrude saiu da prisão em 4 de dezembro de 1985 e viajou para Iowa, onde morreu de câncer no pulmão cinco anos depois, em 16 de junho de 1990, com 60 anos.

Crédito para a Wikipédia.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Martha Place, a primeira mulher a ser executada na cadeira elétrica

Martha Place (18 de setembro de 1849 — 20 de março de 1899) foi a primeira mulher a morrer na cadeira elétrica. Ela foi executada em 20 de março 1899, aos 49 anos, na prisão de Sing Sing pelo assassinato de sua enteada.

Nascida Martha “Mattie” Garretson em 18 de setembro 1849 em Readington Township, Nova Jersey, seus pais eram Ellen (Wyckoff née) e Isaac Garretson, Martha foi atingida na cabeça por um trenó, aos 23 anos. Seu irmão afirmou que ela nunca se recuperou completamente e que o acidente a deixou mentalmente instável. Martha se casou com o viúvo William Place em 1893. Place tinha uma filha chamada Ida de um casamento anterior. William se casou com Martha para que ela o ajudasse a criar sua filha, embora mais tarde, apareceram rumores de que Martha sentia ciúmes de Ida. William chamou a polícia pelo menos uma vez para prender sua mulher por ameaçar matar Ida.

Na noite de 7 de fevereiro de 1898, William Place chegou em sua casa no Brooklyn, Nova Iorque e foi atacado por Martha, que estava empunhando um machado. William escapou por pouco e quando a polícia chegou, eles encontraram Martha em estado crítico deitada no chão com a roupa sobre a cabeça e gás ligado invadindo o ambiente. No andar de cima, descobriram o corpo morto de Ida, 17 anos de idade, deitada em uma cama. Sua boca estava sangrando e os olhos desfigurados porque Martha jogou ácido neles. A evidência posterior indicada que Ida morreu por asfixia. Martha foi hospitalizada e presa.

Martha proclamou sua inocência enquanto aguardava julgamento. Uma reportagem do jornal contemporâneo descreveu-a desta maneira:

“Ela é bastante alta e magra, com um rosto pálido e afiado. Seu nariz é longo e pontudo, seu queixo pontudo e proeminente, lábios finos e testa recuar. Há algo sobre o rosto que lembra o de um rato, e os olhos brilhantes, mas imutável de alguma forma, fortalecer a impressão.

Martha foi considerada culpada do assassinato de sua enteada de Ida e condenada à morte. Seu marido era uma testemunha-chave contra ela.

Sem nunca ter executado uma mulher na cadeira elétrica, os responsáveis ​​pela execução da sentença de morte criaram uma nova maneira de colocar os eletrodos sobre ela. Eles decidiram cortar seu vestido e colocar o eletrodo em seu tornozelo. Edwin F. Davis foi quem a executou. De acordo com os relatos de testemunhas, ela morreu na hora.


Martha foi enterrada no jazigo da família no cemitério em East Millstone, Nova Jersey sem práticas religiosas.

Embora Martha Place tenha sido a primeira mulher a morrer na cadeira elétrica, ela não foi a primeira mulher condenada; a primeira foi Maria Barbella, que mais tarde foi absolvida de seu crime e liberada.

Créditos para o Pas de Maques.

Área 51

Área 51 vista por satélite com o Groom
Lake ao lado.
Área 51 é um dos nomes atribuídos à área militar restrita no deserto de Nevada, próxima ao Groom Lake, Estados Unidos. É uma área tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994 e ainda com muitas restrições. É muito provável que seja uma das bases de testes aéreos mais sigilosas. É considerado, por exemplo, que o avião invisível ao radar, F-117, foi desenvolvido nesta base. Alguns grupos que discutem fenômenos extranormais atribuem um envolvimento da força militar americana com extraterrestres. Nenhum desses argumentos foi confirmado nem negado, devido ao forte esquema de sigilo militar.

Existem inúmeros documentários, livros e filmes que tratam fenômenos extranormais. Porém, esses não são imparciais na questão dos rumores extraterrestres, sempre submetendo a área como um “sítio extraterrestre”. A “Área 51” foi vista em: Watertown (Cidade Aquática), Dreamland (Terra dos Sonhos), Paradise Ranch (Fazenda do Paraíso), The Farm (A Fazenda), The Box (A Caixa), Groom Lake (Lago Groom), Independence Day (Dia da Independência), Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal), Ben 10: Ultimate Alien (Ben 10: Supremacia Alienígena) e Total Drama World Tour (Drama Total: Turnê Mundial).

Uma das entradas da Área 51
A Área 51 é uma área de aproximadamente 1550 km² no Condado de Lincoln, Nevada. Faz parte da (12 138 km²) Nellis Air Force Range (NAFR).

A Área 51 faz divisa com o Nevada Test Site (NTS), local de testes nucleares. A Montanha Yucca, depósito nuclear, fica aproximadamente a 64 quilômetros a sudoeste do lago Groom.

A base teve sua existência admitida apenas em 1994, entretanto, não é única base secreta norte-americana, existem outras ainda não admitidas pelo governo, por questões de Estado, mas é uma das principais bases “secretas” de pesquisas de armas nucleares, bacteriológicas, químicas, hidrogênicas entre outros tipos de armas secretas.

Desde o estabelecimento da Área 51, algumas pessoas declararam ter visto estranhos objetos sobrevoando seu espaço aéreo e arredores, mas as autoridades sempre negaram os fatos. 

Contudo, um de seus próprios funcionários declarou que na base, além de projetos militares avançados que usam tecnologia alienígena ativamente, discos voadores genuinamente extraterrestres também seriam objetos de estudo de engenharia reversa. As naves, resgatadas intactas ou em acidentes, eram consertadas ou reconstruídas e depois submetidas à prova por pilotos de testes. 

Foi o próprio físico Robert Bob Lazar quem fez tal afirmação, sendo seguido por vários outros ex-funcionários das instalações de Groom Lake. “Quase todos os dias eu pegava o avião em McCarran e ia à ‘Fazenda’, onde trabalhava em tecnologia revolucionária”, declarou Lazar, que trabalhou cinco meses na base, a partir de dezembro de 1988. O piloto de testes e herói de guerra John Lear, filho do então proprietário da fábrica de aviões a jato Learjet, foi um dos que colocaram os UFOs à prova.

Lazar recentemente estendeu suas declarações e informou que o governo norte-americano estava pesquisando nada menos que nove discos voadores na Área 51, e tentava adaptar sua tecnologia em projetos terrestres, com o uso da chamada engenharia reversa. Por suas declarações, ele e sua mulher receberam várias ameaças de morte. 

Assim, evitando correr riscos, em novembro de 1989 decidiu aparecer em público e confirmou suas alegações. Disse que há um lugar secreto no interior da Área 51, conhecido como S-4, próximo ao lago seco Papoose, onde as naves alienígenas eram guardadas. Explicou que seu trabalho se dava justamente naquelas instalações, junto a uma equipe de 22 engenheiros contratados para estudar os sistemas de propulsão dos discos voadores. Agora, as novas imagens da TerraServer confirmam as declarações de Lazar, mostrando detalhes de tais instalações.

Ainda segundo Lazar, o S-4 era um enorme complexo subterrâneo que ocupava toda a área de uma cordilheira de montanhas. 

No início, o físico pensou que estivesse trabalhando com uma tecnologia altamente sofisticada criada pelo homem. Mas quando entrou em um dos discos voadores lá alojados, convenceu-se de que se tratava de algo de outro mundo, porque tanto sua forma quanto suas dimensões confirmam sua origem não humana. “As naves que examinei não possuíam juntas aparentes, nenhuma solda, parafusos ou rebites”, disse Lazar. “As bordas de todos os elementos da espaçonave eram arredondadas e suaves, como se tivessem sido feitas com cera quente submetida a um rápido processo de resfriamento”.

De acordo com seu relato, havia arcos e delicadas cadeiras de somente 30 cm de altura no interior dos veículos espaciais. Sua unidade de propulsão era o que mais lhe intrigava: tinha o tamanho de uma bola de beisebol e irradiava um campo antigravitacional através de uma coluna oca, situada verticalmente no centro da nave. 

Lazar teve sua curiosidade científica aguçada e passou a procurar informações sobre tudo o que acontecia em S-4. Foi quando teve acesso a um memorando que confirmou suas suspeitas. Nele havia uma quantidade impressionante de informações sobre os OVNIs, “inclusive fotografias de autópsias de pequenos seres cinzas com grandes cabeças calvas”, declarou à Revista UFO. “O governo estava escondendo da população fatos da maior gravidade, e tudo aquilo estava sendo feito em Groom Lake, mais precisamente em S-4”, desabafou.


O vídeo abaixo é parte de um documentário. Você poderá acompanhar o resto pelos videos das laterais da pagina no YouTube.


Créditos para a Mansão do Medo e para a Wikipédia.

Pulsação

A família do meu namorado estava fora da cidade e nós ficamos encarregados a cuidar dos gatos. Uma fica só no térreo (com o colega de quarto do meu irmão que também estava fora) e os outros ficam no andar de cima (são duas casas separadas, mais ou menos como um duplex). Então, pela manhã, nós descemos as escadas para acarinhar e dar de comida à gata. Meu namorado subiu depois de um tempo para começar a fazer o café da manhã e me deixou sozinha. Essa era a primeira vez que eu estava lá, e de repente o gato começou a endurecer-se e inclina a cabeça em direção ao sofá.

Era como se ela estivesse olhando algo no sofá, em vez de além do sofá. Então comecei a ouvir uma pulsação em meu ouvidos e achei que era a minha própria pulsação do sangue, porque eu estava ficando assustada naquele momento. No entanto eu ouvia meu pulso, e a outra pulsação em batidas completamente diferentes. Essa pulsação ficou mais rápida e mais alta em meus ouvidos enquanto eu estava sentada lá.

Eu estava gritando pelo meu namorado, mas eu mal conseguia ouvir minha própria voz por sobre o barulho. Quando ele veio correndo, o pulso parou. Eu chorei e corri para o andar de cima, e ele me seguiu perguntando o que tinha acontecido. Eu disse a ele o que tinha ouvido e seu rosto ficou completamente pálido.

O pai dele tinha morrido de um ataque cardíaco naquele quarto, naquele sofá a 10 anos atrás.

Henri Désiré Landru

Henri Désiré Landru foi uma assassino em série francês, que recebeu a alcunha de Barba Azul.

Ele era um homem pequeno, menor do que a maioria, com uma cabeça careca e grossa, barba vermelha-acastanhada. Suas sobrancelhas eram grossas e espessas e arqueadas acima de seus olhos escuros, dando a impressão de que ele estava sempre espantado ou surpreso.

Nascido em Paris à 12 de abril 1869, após deixar a escola ele passou quatro anos no Exército. Ele seduziu uma prima e teve uma filha com ela, mas se casou com outra, dois anos depois, com quem teve quatro filhos. Sofreu um golpe financeiro, aplicado por um falso patrão, o que o enfureceu e provavelmente lhe serviu de inspiração.

O esquema funcionou bem por algum tempo, até 1900, quando Landru fez sua primeira aparição em um tribunal francês como um criminoso. Ele foi condenado a uma pena de prisão de dois anos por fraude depois que ele tentou retirar fundos do Comptoir d'Escompte, usando uma identidade falsa. Após sua prisão Landru tentara (alguns dizem que fingiu tentar) suicídio na cadeia.

No ano de 1908, Landru, já cumprindo pena em uma prisão parisiense por fraude, foi trazido para Lille para ser julgado por outro golpe. Ele havia colocado um anúncio matrimonial em um jornal, retratando-se como um viúvo buscando a companhia de uma viúva em situação semelhante.

Ele foi libertado pouco antes da Primeira Guerra Mundial, provavelmente com o entendimento de que ele iria voltar a alistar-se no exército francês. Ele já havia levado seu pai ao suicídio sobre sua ilegalidade e deixou sua família totalmente falida. A mãe de Landru tinha morrido em 1910.

Com a Primeira Guerra Mundial, grande quantidade de homens se alistaram e eventualmente morriam durante o serviço militar, deixando muitas mulheres viúvas que Landru pretendia assediar.

Landru iniciou os assassinatos, provavelmente por estrangulamento. Depois queimava e desmembrava os corpos das vítimas.

Landru era inteligente e eloquente, não só com as mulheres, mas também com seus companheiros e outros homens. Durante todo o tempo que ele estava se aproveitando de mulheres, Landru foi também fraudar cansados ​​soldados recentemente dispensado de suas pensões.

Landru não era um psicopata simples como os outros assassinos em série. Ele tinha um senso de certo e errado, mas não se aplicava as mesmas regras para si mesmo. Ele mostrou um sentimento de remorso por algumas de suas ações — e não seus homicídios — expressando constrangimento no tribunal que sua esposa, iria descobrir que ele estava traindo ela por causa de certo testemunho.

Colocar uma etiqueta em Henri Landru é difícil porque ele não se encaixa em uma classificação de crime específico. Na melhor das hipóteses, ele pode ser chamado de assassino múltiplo.

Ele não pode realmente ser considerado um serial killer, porque um serial killer está atualmente definido como pessoas que matam três ou mais vítimas, em diferentes locais e em ambos uma forma organizada ou desorganizada, com algum tipo de período de reflexão entre os assassinatos.

Na maioria das vezes os assassinatos são o culminar de um acúmulo de raiva ou luxúria, e que o assassino descobre uma sensação de alívio após o assassinato. Eles têm uma grande quantidade de controle sobre sua seleção vítima e a hora dos crimes, e suas identidades não são geralmente conhecidos até o momento da prisão. Landru reúne alguns desses critérios, mas os intervalos de tempo entre os assassinatos foi causado por sua necessidade de se aproximar de suas vítimas, a fim de obter uma recompensa financeira. 

Se o sexo ou a raiva estava na raiz de sua necessidade assassina, Landru poderia facilmente ter matado suas vítimas logo depois que ele chegou a conhecê-los. Ou, melhor ainda, a sua seleção de vítimas teria sido mais aleatória.

Landru matou por dinheiro ou para se livrar de um amante cansativo ou inconveniente. O seu método de matar é desconhecida, mas a evidência sugere que a vivenda pelas mortes foram provavelmente limpas, e que as vítimas provavelmente não foram contaminadas de forma alguma. É possível que Landru morto durante um ato sexual, mas não há evidência que sugere que este foi o caso. Luxúria não era o seu principal motivo, e ele é distintivo entre vários assassinos porque a raiva, a vingança ou a liberação sexual estavam em melhores motivadores secundárias.

Com efeito, Landru criou uma classificação diferente de assassino múltiplo, ele era a versão masculina de uma aranha Viúva Negra, que leva o que precisa e depois mata seu companheiro, sem remorso. Henri Landru combina as piores características do tipo mais terrível criminoso.

De 1914 a 1918, Landru eliminou 11 vítimas: 10 mulheres e 1 filho adolescente de uma delas. Sem os corpos, as vítimas eram listadas como "desaparecidas" confundindo a polícia. Landru também usava uma grande variedade de lugares para atrair as mulheres, como se percebe nas correspondências com elas.

Em 1919, a irmã de uma das vítimas de Landru, Madame Buisson, denúnciou o desaparecimento da mulher. Ela não sabia o nome verdadeiro, mas conhecia a aparência do assassino. Com essas indicações a polícia chegou a Landru, mas sem conseguir provar os assassinatos pois não foram localizados os corpos. Somente encontrando os recortes dos anúncios e as correspondências enviadas e recebidas, inclusive para Madame Buisson, combinadas com outros documentos, foi que conseguiu propor a pena de morte para Landru.

Landru foi julgado em 11 de novembro de 1921 e sentenciado à morte pela guilhotina, três meses depois.

Créditos para a Wikipedia e para a Murderpedia.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Luis Garavito

Luis Alfredo Garavito Cubillos é um estuprador e um assassino em série colombiano.

La Bestia” ou “Tribilín” (que significa da tradução para espanhol do personagem de desenho animado Pateta), como é conhecido, foi descrito pela imprensa local como sendo o maior serial killer do planeta em virtude de seu número de vítimas.

Garavito nasceu em Génova (Quindío), no dia 25 de janeiro de 1957. Ele é o mais velho de sete irmãos e aparentemente sofreu abusos de violência física e psicológica por parte de seu pai. Em seu testemunho, Garavito se descreveu como vítima de abuso sexual quando era mais jovem.

Saiu de casa com cinco anos de escolaridade e dezesseis anos de idade, e foi trabalhar pela primeira vez como vendedor ambulante que vendia imagens religiosas e cartões de oração.

Quando adulto, Garavito começou a derivar de um emprego a outro, bebendo muito e se comportando de forma agressiva; até que, cansado da cidade onde nasceu, resolveu mudar-se para uma cidade vizinha. 

Garavito tentou suicídio ao menos uma vez e estava sob tratamento psiquiátrico durante cinco anos, de acordo com os relatórios da polícia.

Garavito confessou ter matado pelo menos 140 meninos entre as idades de 8 e 16 anos ao longo de um período de cinco anos — que terminou quando ele foi preso em 22 de abril de 1999  em uma acusação de estupro independentes de um menino de 12 anos de idade. O número de suas vítimas é baseado na localização de ossadas que foram listadas num mapa desenhado por ele mesmo, e este número pode superar 300 vítimas.

A polícia e os promotores dizem que Garavito admitiu matar crianças em 54 cidades em toda a Colômbia, assim como no Equador. A maior concentração de mortes parece ter ocorrido em sua região natal, e em torno de Pereira, uma área de cultivo de café na parte centro-oeste do país.

Quando foi capturado, Garavito foi condenado ao máximo de pena possível na Colômbia, que foi de 30 anos. Entretanto, como confessou seus crimes e ajudou as autoridades policiais locais a localizar os corpos de suas vítimas, a lei colombiana permitiu que recebesse alguns benefícios legais, incluindo a redução de sua pena a 22 anos e possibilitando sua saída ainda mais cedo caso fosse considerado um preso cooperativo e de bom comportamento.

Suas vítimas eram crianças pobres, camponeses ou crianças de rua, suas idades variavam de 8 a 16 anos. Garavito se aproximava delas nas ruas oferecendo presentes e pequenas quantias de dinheiro. Depois de ganhar sua confiança, ele levava sua vítima para passear, assim quando a vítima se cansava ele poderia se aproveitar dela. Ele as estuprava, cortava suas gargantas e, geralmente, as desmembrava. A maioria dos corpos das vítimas apresentava sinais de tortura. Ele confessou o assassinato de 140 crianças. Entretanto, ele ainda é investigado pelo homicídio de 172 crianças em mais de 59 cidades colombianas.


Faces de Garavito
Devido à redução da pena de Garavito, muitos cidadãos colombianos começaram a criticar a possibilidade de sua saída da prisão e alguns alegavam que ele merecia prisão perpétua ou a pena de morte, porém nenhuma dessas alternativas era possível na Colômbia. 

Em 2006, um canal de televisão local conseguiu uma entrevista com Garavito, que foi ao ar em 11 de Junho de 2006. Nesta entrevista, Perry explica que durante a entrevista o assassino tentou minimizar seus crimes e demonstrou vontade de seguir a carreira política com vista a combater a exploração sexual infantil. Perry também descreveu as condições em que se encontrava Garavito, que devido a seu bom comportamento ele poderia ser solto em até 3 anos.



Depois que esta entrevista foi ao ar, as críticas a Garavito aumentaram na mídia e círculos políticos. Uma revisão criminal nos casos de Garavito por uma jurisdição diferente da que o condenou poderia prolongar o cumprimento de sua pena, devido à existência de crimes que ele não admitiu e, logo, não fora condenado.

Os pesquisadores observaram que:

a) a mãe de uma vítima comentou que seu filho voltou para casa no dia em que desapareceu e disse-lhe que ele iria ajudar um homem com um transporte de gado;

b) era estranho que todas as crianças desapareceram por volta das 10:00 AM em dias diferentes.

A explicação encontrada muito mais tarde é que Garavito geralmente oferecia suco e bolos em uma loja local para suas vítimas, verificado o seu caráter, a estrutura da pele, entre outras coisas, e, em seguida, pedia-lhes ou para andar com ele ou para ajudá-lo a carregar alguma coisa.

Ele também prometia drogas para crianças viciadas, e pagava apostas para crianças interessadas em jogos. Inicialmente Garavito tinha oferecido apenas dinheiro, mas uma vez que a maioria das crianças consideraram esta oferta suspeita, ele mudava para uma mistura de promessas e levemente levantou a quantia do dinheiro.

Em todos os casos, ele tentou atrair as crianças para longe para que elas não voltassem para casa com antecedência.

Impressões pessoais para os pesquisadores

Garavito é mantido separado dos outros presos porque teme-se que ele seja morto imediatamente. Ele tem medo de ser envenenado, e só ingere bebidas dadas a ele por algumas pessoas. Seus guardas são em muito bons termos com ele o que é refletido pelo fato de que o próprio Garavito é descontraído e não de todo tímido na direção deles.

Do ponto de vista da criminalística, é notável que Garavito parecia ser muito cuidadoso ao tomar quaisquer troféus das vítimas com exceção das fotografias recortadas de seus cartões de identificação. Ao mesmo tempo, ele gostava de ser fotografado. Várias fotos mostram-no como um vendedor de rua, dentro do apartamento onde morava, etc.

Parece que, devido à sua personalidade, ele ainda não pode controlar a situação, porque ele não entende as intenções dos outros. Suas confissões em curso pode parecer-lhe uma maneira de sair da prisão mais cedo, mas, obviamente, a polícia tem seus próprios planos para prevenir isso.

Garavito também nos disse que ele queria entender o motivo de suas ações. Desde que ele não discute assuntos pessoais em profundidade, que lhe ofereceu a comentar sobre os crimes de um assassino em série diferente, seja Jürgen Bartsch ou Pai Denke. Ele estava muito interessado em ouvir sobre os casos (ele perguntou especificamente sobre o número de vítimas), mas não acompanhou essa conversa.

Geralmente, Garavito dá a impressão de uma pessoa amigável e aberta. Em nossa opinião, ele não mente constantemente para nós, mas parece estar tenso, várias vezes. Sem ser perguntado, ele nos disse que ele não iria continuar seus crimes fora da prisão e que ele tem tudo resolvido em sua mente.

Créditos para a Wikipédia e para o Murderpedia.